quinta-feira, 24 de abril de 2025

Política acima de tudo. – Parte 2.

 

No ano de 2022, o ano em que o presente autor completou 50 anos e que foi a um aniversário de uma pessoa, que completou no mesmo ano, a mesma idade do autor que vos escreve.

Na hora do “Parabéns para você” a aniversariante e seu circulo de amigos mais próximos no final do parabéns o grupo gritou: “FORA BOLSONARO!!!”

Tal brado de cunho político-partidário me causou espanto e indignação, pois uma de aniversário, um evento de celebração, um evento de abstração e diversão não deveria ser cenário para manifestação de político-partidária.

Tal fenômeno Micro-histórico e manifestação político-partidária me fizeram, em um primeiro momento, a pensar de forma preocupada sobre a realidade do Rio de Janeiro e do Brasil em que a sociedade se encontra dividida e como a político-partidária se entranhou como um câncer ou lepra nas mentes dos brasileiros.

Segundo Luciano Pires em seus “Me Engana que Eu Gosto: dois meio Brasis jamais somarão um Brasil inteiro” e “Nóis...qui invertemo as coisa” o autor nos brinda com a realidade da separatividade[1], baseadas no ódio em que a oligarquia de esquerda, com seu fetiche por violência busca a disseminação da divisão da sociedade através de um discurso que fomenta o ódio invejoso e a discórdia deles[2][3][4], ou seja, o desejo de subverter a Ordem de Deus e destruir Sua Obra para a glória dos Pecados Capitais do Orgulho e da Luxúria.

No meu Livro “Direto aos Assuntos: Idéias soltas e marcantes” eu fiz uma crítica ao centralismo político nas atividades cotidianas, ou seja, pegar pequenas coisas para regulá-las a seu bel-prazer político-partidário[5]. O que nos leva a uma forma de clientelismo, não abandonando o seu discurso ideológico de separativismo e conflito de classes, como foi abordado em outro artigo do meu livro.[6]

Sendo assim, durante estes anos de discursos de incentivos a conflitos em que se cristalina na imaginação (fantasia)[7] a culpa dos outros e identificando este como um inimigo. Tais discursos feitos pela esquerda leva o outro a se comportar de acordo com suas paixões enlouquecidas, movidas pela Irá, Inveja e Gula de maneira a fanatizar o seu separativismo em todos os atos de forma a manifestar a sua opinião político-partidária nas pequenas coisas do cotidiano.

 

P.S.: Quem se identifica com suas emoções é semelhante aos animais.


Notas e referencias bibliográficas:

[1] Separatividade é um conceito trabalhado pela Filosofia Clássica sobre a dualidade conflitante da natureza humana individual e social.

[2] PIRES, Luciano - Me Engana que Eu Gosto: dois meio Brasis jamais somarão um Brasil inteiro – Reino Editorial – São Paulo – S.P. – 2015. Págs.36 à 38.

[3] PIRES, Luciano - Nóis...qui invertemo as coisa – Café Brasil Editorial Ltda – São Paulo – S.P. – 2009. Págs. 207 à 209.

[5] BASTOS, Roberto - Direto aos Assuntos: Idéias soltas e marcantes – Editora Autografia – Rio de Janeiro – R.J. – 2016 – Pág. 113.

[6] BASTOS, Roberto – Idem –Págs. 109 e 110.

[7] CARVALHO, Olavo de – O Jardim das Aflições - De Epicuro à Ressurreição de César: Ensaio sobre o materialismo e a religião civil. – Diadorim Editora Ltda - Rio de Janeiro – R.J. – 1995 – Pág. 74.