quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Casais sem filhos ou o momento históricos para tê-los.
“...Aí a criançada toda chega. E eu chego a achar Herodes natural” – Cotidiano nº 2 – Vinícius de Morais.
Um dos maiores erros ou falta de carinho de nós colunistas, que escrevemos para a categoria “Pais & Filhos” no Gosto de Ler é não dirigirmos as nossas atenções e palavras de incentivos para aqueles que não têm filhos e nem querem tê-los.
Ignoramos a existência deste público em virtude de concentrarmos as nossas atenções aos pais e filhos ou as relações entre eles, devido ao um valor exclusivo dado por nós, com razão e mérito, porém, os casais que não têm filhos, que também não os desejam e, conseqüentemente, evitam as sua chegada a fim de colocar o foco em seus objetivos profissionais ou, por piedade, não colocar uma criança no mundo ou colaborar com a diminuição populacional do mundo ou, ainda, colaborar com o processo de extinção voluntária da humanidade .
Tanto casais sem filhos como pessoas solitárias (castos ou celibatários ) se dedicam exclusivamente aos seus trabalhos, às suas carreiras profissionais, aos seus projetos de vida e às causas ecos-sociais ou sociopolíticas, a fim de contribuir com o progresso metafísico da humanidade e do mundo, pois dispõem de tempo. Além de colaborarem, de forma sutil, com a diminuição populacional e com o controle da natalidade voluntário e responsável.
Tais pessoas deveriam ser aplaudidas e exaltadas por suas iniciativas, pois deveríamos compreendê-las, ao contrário de serem criticadas e execradas do convívio social, devido a escolha de seus atos, pois estão agindo com sabedoria, principalmente neste presente momento histórico em que há a necessidade de redução da natalidade, conjugada a delinqüência de nossos jovens, como motivo para evitar o aumento da violência, gerada pelos delinqüentes.
Através destes motivos podemos compreender e aceitar o aviso deixado pelos casais sem filhos e pelos solitários em suas ações anti-natalistas.
Segundo Platão, existe o momento histórico correto para termos filhos, quando não ocorre este momento então devemos evitá-los a fim de não gerar uma sociedade doentia e em estado de colapso. Tal ação era defendida e seguida pelos Cátaros , em virtude de considerarem am existência humana dolorosa e sofrida, por isso evitavam filhos e casamentos, defendendo os encontros casuais.
Para Thomas Malthus, o crescimento em progressão geométrico da população trariam o colapso das sociedades, em virtude da ausência de recursos ou da produção deste em progressão aritmética, o que gerariam a fome, as guerras e as doenças .
Portanto, honrados leitores ficam nestas linhas sobre o momento histórico correto para termos filhos ou evitá-los, sobre a responsabilidade de educá-los e que devemos tomar conta de nossas vidas e respeitar as posições alheias.
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