quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
A ALERJ e o alinhamento ideológico com o crime.
“Eduquemos a criança para que não seja punido o adulto” - Pitágoras
No final do ano de 2013, este colunista que vos escreveu alertando sobre a “normalização” da pedofilia, como opção sexual, aponta o alinhamento ideológico contra o direito pátrio dos pais de corrigir seus filhos, através das “surras” ou “chineladas”, pois o Estado do Rio de Janeiro[1], através do seu órgão legislativo a ALERJ (Assembléia legislativa do Estado do Rio de Janeiro), tenta fazer uma campanha de culpabilização e de acusação dos pais que “espanquem” seus filhos.
Pois para os deputados desta casa legislativa, o ato de bater ou punir os filhos é um “ato repressor e agressivo”, pois eles defendem os excessos cometidos pelas crianças, eles discursam que a punição causa “marcas” na psique humana e que através de sua atitude, como “bastiões da liberdade e da democracia” estes pais devem ser punidos e que parentes e vizinhos que não os denuncie são cúmplices deste “crime”.
Caro leitor uma coisa é espancar e a outra é corrigir, quando um pai ou uma mãe bate no filho ela mostra de alguma forma as conseqüências de seus atos a fim de recolocá-las no caminho reto. Pois se observarmos ao longo da História social da humanidade o ato de bater nos filhos tinha uma função pedagógica e corretiva, principalmente na consciência de uma Lei de Causa e Efeito, da qual o homem contemporâneo tenta fugir de alguma forma. Citamos alguns exemplos marcantes.
Durante o período de infância na antiga Esparta, o pai espartano[2] espancava seu filho a fim de fazê-lo um verdadeiro homem e torná-lo mais duro e apto para a vida e para a cidadania espartana[3]. Durante a Idade Média os pais batiam em seus filhos no intuito de colocar na memória um fato histórico ocorrido naquele momento, para que sempre lembrassem[4].
Ainda na Idade Média a formação da cavalaria se dava através de um juramente seguido de bofetadas no rosto do iniciado pelo suserano, com o intuito de lembrá-lo de seu juramento[5]. Nos mosteiros budistas são utilizados bastões[6], pelos monges, a fim de corrigir a postura do praticante e de provar que ele esta concentrado em sua pratica meditativa, colocando acima da dor.
Portanto, a prática de correção tem um intuito de civilizar os homens e levá-los para o caminho da retidão moral. As ordenações Filipinas[7] previam a surra como correção dos erros e faltas cometidas, mas que o abuso, ou seja, o espancamento, considerado desde aquela época como desnecessário e cruel. Porém, o que falta ao homem contemporâneo e ao povo fluminense é distinguir uma da outra, pois os discursos atuais visam derrubar as formas e leis civilizatórias e gerar uma barbárie. Pois através desta propaganda que será lançada pela ALERJ no início deste ano visa denunciar os pais que batem ou corrigem seus filhos, como foram feitos nos períodos dos regimes totalitários de Hittler, Mussolini e Stalin[8].
Eis que os males se repetem, honrados leitores.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
A educação e os concursos públicos.
Existe uma relação profunda entre a educação, a formação da Paidéia, a profissionalização e os serviços públicos. Porém, as pessoas não associaram estas ligações e com isso temos um fenômeno negativo na formação das pessoas, pois se perdeu a qualidade no ensino, em virtude do atendimento à demanda massificada e desqualificada da plebe, nivelando a linguagem e o conhecimento a oligofrenia exacerbada dos “novos bárbaros”.
Segundo Confúcio, o Estado precisa ser administrado pelos melhores da sociedade, ou seja, aristocratas (homens virtuosos), sábios, homens honrados (cavalheiros) e homens capazes.
Em suas propostas ele afirmava que a educação era o caminho para a formação da sociedade, pois devemos educar os atrasados (homens comuns, plebeus) e lapidar os cavalheiros, ou seja, educar as pessoas comuns, com os saberes que são próprios e se educarem com a postura dos sábios da sociedade, que precisam ter uma educação que fortifique suas virtudes e suas capacidades, a fim de conduzir os homens pelos caminhos da sociopolítica e da satisfação civilizatória .
Contudo a educação no país não visa a formação da Paidéia e nem da formação profissional, voltada para o despertar das vocações de cada um. A nossa educação se tornou um depositário de plebeus, que almejam um diploma, sem aquisição de conhecimentos e de refinamentos civilizatórios. Com a aprovação automática e a ausência de caráter do alunado , que busca se aprovar através de meios imorais, como ameaça, bajulação, corrupção do sistema e suas desonestidades inomináveis buscam a aquisição de um diploma sem a devida qualificação científica e moral.
Tal decadência educacional se reflete na sociedade, na ausência de profissionalismo e contratação de serviços temporários nos setores governamentais em virtude da incapacidade do povo na realização dos concursos e de suas manifestações de desonestidades e indisciplinas na aplicação das provas de concursos públicos. Sendo assim, os políticos oligofrênicos, oclocratas e desonestos , contratam serviços terceirizados em detrimento dos concursos públicos a fim de introduzir no serviço público conhecidos, protegidos e clientes, pois muitos deles não conseguiram aprovação nos concursos públicos devido aos fatores supracitados.
Desta forma o fenômeno das terceirizações estão vinculados aos fatores da decadência educação, da incapacidade intelectual e indisciplina de nosso povo. Portanto, a desestruturação educacional acelera o processo de barbárie do povo, devido ao descaso do sistema e das pessoas perante o processo educacional, civilizatório e na formação profissional, pois hoje existe uma ausência de bons profissionais no mercado de trabalho.
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