A sociedade se encontra divida entre dois projetos de poder. À direita temos o fundamentalismo religioso, ou seja, o fanatismo, e a esquerda temos os perigos socialistas (da social-democracia ao comunismo radical).
Em todos os artigos escritos pelo presente colunista sempre foi alertado e criticado as políticas e linhas de esquerda que tinham como objetivos o poder, a destruição da civilização ocidental e o controle da propriedade privada, assim como o domínio do cidadão e da sua consciência. Sendo assim o fim da liberdade e dos valores civilizatórios, como foi proposto pelas esquerdas.
Outro perigo que se avizinha é a idéia de uma teocracia, que visa impor a Religião como modelo único, excluindo as investigações científicas e filosóficas.
Ambos os projetos são arriscados para a sociedade. As esquerdas nivelam por baixo os padrões, arremessando o ser humano na mediocridade e na miséria coletiva, muitas vezes matando populações inteiras de fome e trabalhos forçados.
Quanto à teocracia submete a sociedade ao proselitismo agressivo e a tirania fanática. Perseguindo os contrários, com taxas, obrigações e decesso a serviços e realizando o clientelismo de favores e privilégios dos fiéis.
O Estado brasileiro é laico e democrático, o que é considerado como fraqueza pelos dois projetos de poder, pois o laicismo coloca o Estado em uma posição neutra e separada da religião, que a torna alvo de críticas pelos religiosos e fanáticos. Para as esquerdas o laicismo é uma porta aberta para a formação de um Estado Ateu, que proíbe as religiões e suas manifestações de forma totalitária. Já a democracia é uma fraqueza que abre as portas para a oclocracia, para os fanatismos, aventuras republicanas e os Golpes de Estado, devido à tolerância as vicissitudes e decadências morais.
Para a nossa sociedade o ideal seria vivermos em uma sociedade Aristocrática, com seus valores virtuosos e sapienciais, sempre respeitando a liberdade, o livre-arbítrio, a livre iniciativa, a propriedade privada e família. Vivermos em um Estado Devocional, que diferente da teocracia, tem uma religião oficial, mas respeita-se a liberdade de culto como foi no artigo 5º da Constituição imperial do Brasil.
CONSTITUICÃO POLITICA DO IMPERIO DO BRAZIL.
EM NOME DA SANTISSIMA TRINDADE.
TITULO 1º
Do Imperio do Brazil, seu Territorio, Governo, Dynastia, e Religião.
Art. 5. A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso destinadas, sem fórma alguma exterior do Templo.[1]
Sendo assim a atual conjuntura se mostra em uma dualidade que torna a sociedade dividida, separada e em confronto de forças que se anulam, ou seja, dois extremos que se combatem e se proscrevem. Tal problema se dá em virtude da ausência da busca de um equilíbrio, um caminho do meio, uma justa medida como foi apresentada no sétimo parágrafo, em que se sugere uma formação de uma sociedade Aristocrática, um Estado Devocional e do regresso de uma Monarquia Constitucional.
Notas e referencias bibliográficas: