quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Sobre o Minimalismo e sua relação com a liberdade.

 

Gustavo Cerbasi em sua obra “A Riqueza da Vida Simples” nos expõe a idéia e a prática do minimalismo, que é ter o mínimo de coisas e reduzir o consumo. O minimalismo não um estilo de vida abordado pelos hippies, isso é um clichê, ele é abordado por pessoas mais econômicas que direcionam suas finanças a outros investimentos, mas evitando o desperdício e consumismo desmesurado.

Não só Gustavo Cerbasi como o youtuber Rafael Scapella que aborda sobre o minimalismo, que é um movimento crescente da sociedade, oriundo da consciência contra o consumismo desenfreado e contra-produtivo na qualidade de vida. Dessa forma, em poucas palavras, trata-se de racionar os excessos do consumo e de compras supérfluas para adotar o consumo de bens e serviços mais essenciais.



Tal atitude minimalista envolve abolir os gastos com inutilidades e ostentações para se concentrar naquilo o que é realmente importante, como já foi dito, mas que eu gostaria de acrescentar em investimentos financeiros. Para tanto se faz necessário um planejamento e um exercício de desapego. Que nos leva a nos fazer as três perguntas antes de consumirmos ou comprarmos algo: Quero? Posso? Preciso?

O minimalismo não é uma tendência anti-capitalista, muito pelo contrário, ele é a favor do Capitalismo de Livre Mercado, no qual se realiza a troca de bens e serviços, com qualidade. Ao contrário do Capitalismo Clientelista, em que ocorrem as relações desmoralizadas entre políticos e empresários corruptos levam famílias e indivíduos a se endividarem por causa do consumismo e da influência de uma cultura de ostentação. Dentro do minimalismo as empresas acabam se reinventando a fim de sobreviverem com novos produtos e serviços necessários a vida das pessoas.




Sendo assim as pessoas que adotam o minimalismo tem a liberdade de escolha, que defina de forma efetiva a riqueza de um indivíduo ou de uma família. E com isso não tem maiores angústias. Como dizia o Buddha Shakyamuni:

“Nutram poucos desejos, sejam receptivos e serão contentes em corpo e mente”.[1]


Referências bibliográficas 

[1] Hsing Yun – Budismo Puro e Simples: Sutra das Oito Percepções dos Grandes Seres – Editora Cultura – Cotia – S.P. – pág. 7.

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