quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
A etiqueta e nossos filhos.
“A princesa tem que ter educação...” Trecho de uma música executada no episódio nº 7 – A Princesa do Egito - primeira temporada – Backyardigans.
Toda vez que levamos nossos filhos em eventos como reuniões de família, festas, cerimônias e etc...Fazem comentários sobre nossos filhos, sejam positivos ou negativos. Com isso temos um feedback de como estamos criando nossos filhos.
Porém, deve ser destacada a importância dos detalhes na criação. O detalhe fundamental no processo de educação de nossos filhos é a ETIQUETA. Cujo significado é pequena ética ou ética do cotidiano e se refere as práticas comportamentais, a estética, a elegância, a qualidade, a convivência e a cortesia.
Desde o Egito Antigo, quando Ptah-Hotep nos deixou ensinamentos importantíssimos, registrado em placas, sobre a importância da boa educação infantil, principalmente a dos príncipes e princesas, que se preparavam para serem governantes do império, mas que deveriam governar através do exemplo da conduta diária e das virtudes morais. Sendo desta forma irradiadores da boa educação.
Assim como Kung-fu Tsu (Confúcio) nos afirma, que o líder deve governar através de seus exemplos de conduta moral, pois para este mestre do reino de Lu, a Ética e a Política devem estar sempre juntas a fim de garantir a condução do povo à felicidade, através da boa governança.
Para isto se faz necessário contemplarmos os ensinamentos de Ptah-Hotep, que focaliza a educação infantil no preparo da civilização e da convivência. É na criança que se deve eduzir o valor do belo, do bom e do justo, que domam os nosso instinto primitivo e atrai a atenção das pessoas para as atitudes agradáveis que as crianças, com atos refinados, nos proporcionam em nossos convívios.
A etiqueta é uma talhadeira que modela a alma dos homens para a vida em sociedade e formar o respeito ao próximo, com seus pequenos rituais de cortesia, que visam a honra e as boas vindas de outros em nossos convívios. É preciso ensinar nossos filhos a terem bom comportamento, não só perante os outros, mas com eles mesmos.
John Locke, pensador do Séc. XVIII, afirmava que os rigores da educação para as crianças tem o intuito de protegê-las dos castigos posteriores de suas ações e que, desta forma, os pais não devem ser coniventes com as expressões de instintivas de paixões e desejos primitivos de nossos filhos.
Ptah-Hotep nos alerta para a questão da educação e da rebeldia do filho da seguinte forma:
“Se teu filho comete injustiças, se não obedece teus desejos, se abandona a disciplina, se seus atos arruínam tua casa, se protesta contra tudo o que dizes, deixa-o, posto que não é teu filho, não nasceu de ti.”
Portanto a importância de educar uma criança, principalmente, nos refinamentos de atitudes cotidianas e nas ocasiões especiais em que precisam ter um comportamento reto e civilizado a fim de formar um futuro cidadão, que respeita e é respeitável na sociedade.
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