quinta-feira, 19 de agosto de 2021

O Shintoísmo

 

O Shintoísmo é uma religião politeísta, oriunda do culto a natureza e baseada na mitologia japonesa, em que os homens se sentiam envolvidos pelos mistérios divinos.[1]

Sua origem é imemorial. Suas principais divindades são Izanagi e Izanami (casal Divino), assim como Suzanoo, Ninigi e, principalmente, Amaterazu (a deusa solar).[2] Para os japoneses cada fenômeno da natureza era considerado obr de um ser superior invisível que tinham o poder de conservar e movimentar, estes seres superiores eram chamado de “Kami”, tendo para cada fenômeno da natureza um Kami, ou seja, um espírito.

Contudo mesmo tendo prestando culto aos Kamis, um certo paralelo com os elementais ou os orixás do candomblé, presta-se culto a Deusa Amaterasu em virtude de seu aspecto solar como no Cristianismo esotérico que presta adoração ao Logos Solar, o Cristo.

Embora tenha ocorrido uma fusão com o budismo em algumas práticas em 538 d.C. Após a Segunda Guerra Mundial a religião Shintô se desvinculou do Estado, pois antes disso o imperador se considerava como descendente da Deusa Amaterasu.

Porém, podemos afirmar que o Shintoísmo é uma religião que evolui do xamanismo para uma religião formal, mas com semelhanças ao cristianismo em analogia ao culto solar e de sua fusão com o budismo que entrou pela China.

Ao contrário do que alguns autores afirmam que o Shintísmo não acredita em um ser Supremo, os shintoístas apresentam o “Kami no Kami”, ou seja o espírito pai dos espíritos e pai do casal divino. Porém o Shintoísmo não apresenta um fundador, mas uma evolução do xamanismo anímico para uma religião mais complexa.


Notas e referencias bibliográficas:

[1] OZAKI, André Masao (SJ) – As Religiões Japonesas no Brasil – 1990 – São Paulo – S.P. – Pág. 99.

[2] Enciclopédia Novo Século – Vol. 7 – Editora Visor – pág. 1275.

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