quinta-feira, 11 de julho de 2013

Crítica à crítica ao Renascimento.

O Renascimento foi uma dos momentos mais importantes para a retomada dos valores humanísticos e divinos. E este artigo tem o intuito de combater a crítica ao Renascimento.
O Renascimento ou Rissorgimento foi um movimento histórico que mudou profundamente a Europa Ocidental tirando-a do obscurantismo e transitando do Feudalismo para o Capitalismo, embora o seu termo esteja relegado aos campos das Artes, Ciência e Filosofia. Mas tal colocação foi um ato proposital a fim de se desfazer do Renascimento e de seus protagonistas. Os críticos do Renascimento tem como objetivo denegrir os artistas, os sábios e as obras daquela força motriz histórica, que mobilizou as mudanças, pois tal movimento não se limitou as artes, pois suas obras foram muito mais além do que podemos ver. Os renascentistas abarcaram os campos das ciências, da política, da filosofia, da religião, da sociedade e da cultura. Tais homens defenderam um conjunto de idéias civilizatórias, que se basearam na cultura clássica, nas grandezas dos sábios gregos, nos legados imperiais romanos e nos mistérios orientais e herméticos, elementos que deram munição aos críticos do Renascimento.
Mas estes valores ancestrais baseavam-se em sabedorias atemporais que norteavam os homens nos caminhos da civilização e da espiritualidade, oriunda da intuição e da investigação. Pois para os críticos tais raízes “pagãs” são uma afronta ao seu modelo ilusório e despótico, então trataram e tratam de criticar os artistas da Renascença como homens sem moral e sem princípios, que vendiam suas artes por dinheiro. Dinheiro este ganho com os esforços de seus trabalhos oriundos das suas vocações, ou seja, a capacidade de criar com fluidez e lucrar com o fruto de sua arte, pois para estes homens e mulheres a auto-realização vinha antes e depois a recompensa financeira, pois eles também precisavam sobreviver. Toda arte se baseava na cultura greco-romana, nos mistérios egipto-orientais, que tinham o ideal de perfeição e eram legados civilizatórios, dos quais os críticos se empenham em esconder ou denegrir com o intuito de manter o status quo da sociedade atual, pois a grandeza dos legados deixados pelas civilizações antigas são “inconvenientes” aos seus discursos e aos seus Modus Vivendi, pois a História é escrita pelos vencedores e os vencedores neste caso são os grupos mal-intencionados.
Pois os pensadores, artistas e sábios renascentistas resgataram conhecimentos antigos, ou seja, conhecimentos científicos que refutava ao doutrina da época, porém foi habilmente combatido a fim de silenciar o conhecimento antigo, com isso pode ser afirmado que a Phobos (política do terror) foi utilizado através da Inquisição e da refutação fanática, para muitos destes críticos (tanto atuais como antigos) prefeririam que nunca tivesse ocorrido e se possível fariam de tudo para que a ignorância retornasse. No Renascimento foi realizado a edução da vocação dos artistas e sábios daquele período, tal projeto grandioso foi feita à escondida no Período Medieval e culminou em um momento em que a sociedade implorava por um projeto civilizatório, porém, podemos afirmar que tiveram auxílio de sábios orientais (árabes, judeus e chineses), cujo papel foi importante no processo civilizatório. Para ser mais específico trabalhou a potencialidade e talento de cada artista e sábio daquela época.
Sendo assim os críticos são ávidos pela destruição da memória do Renascimento e de seus valores, com o intuito de impedir o processo civilizatório, destruir as conquistas da humanidade e jogar a sociedade na ignorância, pois, hoje, precisamos de um novo Renascimento. Pois forma dez séculos de escuridão na humanidade antes do Renascimento.

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