quinta-feira, 25 de março de 2021

Notícia Urgente!!! Igreja é vandalizada em Petrópolis.

 

Estava voltando de uma atividade com minha esposa e com o meu filho quando a Rádio JB FM noticiou por volta das 19hs30min que uma Igreja Católica Apostólica Romana em Petrópolis foi alvo de vandalismo.

Mais precisamente a Igreja de São Judas Tadeu, situada nesta cidade sofreu um ato de vandalismo. O agressor, em estado alcoólico, perpetrou um ataque a imagem de Nossa Senhora das Dores. Tal fato ficou registrado pelas câmeras do templo e foi qualificado como um crime contra o culto religioso.

Este ataque, de consequência danosa, nos leva a refletir sobre o estado do agressor e o que o motivou a cometer o crime. Primeiro devemos entender que pelo fato dele estar embriagado é uma forma de liberação de sua índole, que antes estava reprimida pelo estado de sobriedade. Contudo! Será que este individuo estava realmente, em sua sobriedade, contido em seu discordância pelas imagens sacras ou será que ele vinha remoendo em seu interior um ódio por Arte Sacra?[1]

O que nos leva a um primeiro pensamento, o álcool e alguns entorpecentes liberam os seres humanos de suas entreves morais a fim de cometer certas atitudes que não são condescendentes com as regras sociais. Este primeiro dado nos leva ao segundo pensamento, a danificação concretizada por este individuo tinha como objetivo quebrar uma imagem de algum santo ou mártir da cristandade,[2] tal ação foi tomada por um sentimento de ódio a algo que é diferente de sua crença.[3]

O que estamos vendo honrados e honradas leitores e leitoras é a o retorno de uma antiga heresia conhecida como Iconoclastia,[4] que visava quebrar toda e qualquer Arte Sacra. E uma perseguição a grupos divergentes como foi na época do cristianismo primitivo, em que seitas cristãs que divergiam de suas visões e do fundador, Jesus, o Cristo.[5] O que torna um período, talvez longo, de tensão entre as religiões. Pois sabemos quem é que prega contra o uso da Arte Sacra utilizando uma idéia de idolatria através destas estatuas.

Só para lembrar que em meados da década de 1990 um monge budista theravada foi agredido por um grupo de rapazes, ficando ele gravemente ferido. E no ano de 2017 um rapaz estava caçoando de uma monja budista ao qual ele foi duramente criticado e com isso ele se retirou do Wesak. Além de terreiros de umbanda serem atacados e destruídos por fanáticos religiosos, o que nos prova que tal grupo não prega e não pratica a tolerância religiosa, mas sim o crime de intolerância e de perseguição.

Portanto, estamos vivendo um clima de tensão e de intolerância religiosas. Só para lembrar eu havia escrito um artigo em julho de 2018 referente sobre os dois projetos de poder em que estamos submetidos no presente momento.[6]

Notas e referencias bibliográficas:

[1] N.A (Nota do Autor) – Podemos entender como Arte Sacra uma arte voltada a referência do sagrado como imagens, sejam elas pinturas, esculturas, arquitetura e música.

[2] N.A. (Nota do Autor) – Devemos entender que santos e mártires são irmãos mais velhos que nos ensinam através de seus exemplos o caminho ensinado pelos mestres ascensionados.

[3] N.A. (Nota do Autor) – Não dá para dizer que poderia ser descrença, até porque ateus não realizam ataques desta forma ou sem o aval de um Estado Ateu que prioriza o silenciamento das religiões como foi na Rússia, China, Tibet, Camboja e outros países que foram comunistas.

[4] Enciclopédia Novo Século – Vol. 6 – Editora Visor – págs. 1146 e 1147. E ANGOLD, Michael – Bizâncio: A Ponte da Antigüidade para a Idade Média – Editora Imago – 2002 – Rio de Janeiro – R.J. – págs. 73 à 75.

[5] PAGELS, Elaine – O Evangelhos Gnósticos – Editora Cultrix – 1979 – São Paulo – S.P. – págs. 18, 19, 26 e 27. E LEEUW, J.J. Van Der – A Dramática História da Fé Cristã: Desde seu início até a morte de Santo Agostinho – Editora Pensamento – 1995 – São Paulo – S.P. – pg. 49.

[6] http://conservadormoderado.blogspot.com/2018/07/entre-cruz-foice-e-o-martelo.html

Crítica aos críticos da Família Imperial.

 

Todos somos passíveis de críticas, quando nos expomos, sejam pessoas ou idéias ou obras. Neste caso os críticos também são passíveis de crítica, principalmente quando criticam pessoas idôneas com a finalidade de depreciá-las em sua importância.[1] Como uma vez citou o filólogo Friedrich Nietzsche, em sua obra para “Para Além do Bem e do Mal”:

“E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti”.

Então façamos uma tomografia destes críticos e de seus discursos comparando-os com a realidade, que eles ignoram ou ocultam.

Quem são estas pessoas que criticam e insultam a Família Imperial brasileira, os Orleans e Bragança, elas são pessoas comprometidas com a oclocracia, com a anarquia, com o esquerdismo e com os governos totalitários comunistas. Esses críticos não são nem comprometidos com a república e nem com a liberal-democracia. Eles vociferam por democracia, mas não querem a liberdade e a diversidade que se encontra na sociedade. Eles odeiam os liberais, por os acharem de direita, em virtude dos liberais defenderam o livre mercado, a livre iniciativa, a concorrência, individualidades e propriedade.[2] Dessa forma podemos constatar que a democracia “defendida” por esses críticos se torna uma falácia.


Esses críticos em sua grande maioria são professores esquerdistas de História, de Filosofia, Sociologia e outros professores comprometidos com as idéias de esquerda, do populismo e da destruição de bens valiosos[3] e de valores transcendentes, que são irradiados pela figura dos Príncipes e Princesas de Orleans e Bragança em suas atitudes. Muito destes professores esquerdistas, youtubers e usuários de redes sociais estam alinhados com as ideologias de esquerda e desejam o retorno de governos de esquerda e da oclocracia. Eles criticam sem conhecimento os membros da Família Imperial e se desfazem dos valores defendidos por esta valorosa família.

Muitos atacam a Família Imperial desde sua ancestralidade afirmando que o Imperador D. Pedro II buscava derrubar seus opositores políticos a fim de se manter no poder e de relações extraconjugais. Contudo, a figura de D. Pedro II era respeitada, por causa de suas virtudes e desfrutava de muita popularidade, até mesmo pelas camadas populares ou mais pobres da população naquela época. A autoridade do Imperador era efetiva em virtude de ser um quarto poder que moderava, ou seja, equilibrava os outros Três Poderes, sendo este de forma apartidária e, sobretudo moral, mas possuindo algo de paternal e bondoso, sem coibir as liberdades, mas restringindo os maus instintos.[4] No Campo da família ocorreram registros insinuantes por parte de alguns historiadores que o Imperador D. Pedro II fora infiel a sua esposa com a Senhora Luísa Mrgarida de Barros Portugal, a Condessa de Barral, que foi dama de companhia da Imperatriz Tereza Cristina, sendo que esta Condessa era uma intelectual estudiosa das artes e das letras o que atraia simpatia, pois almas nobres dispõem de nobres formas de expressar seu amor (Philos) pelos entes queridos. Embora o Imperador demonstrasse pouca intimidade com a Condessa de Barral e todos os registros históricos afirmam que D. Pedro II, homem de nobres virtudes, jamais poderia ser lembrado como um adúltero, pois fora um bom marido e um pai exemplar.[5] Desta forma podemos refutar estas alegações referentes ao Imperador D. Pedro II.

Com relação a Família Imperial de Orleans e Bragança a qual são destinados as falácias de não trabalharem, de serem parasitas e de que sustentamos eles, o que são mentiras, pois todos eles trabalham, pagam seus impostos e se sustentam.[6] E são acusados de fascistas pelos esquerdistas e anarquistas, sendo que estes não toleram um discurso diferente, pois para os esquerdistas, oclocratas e anarquistas qualquer discordância será empurrada para o fascismo ou para o autoritarismo. Ao passo em que a Família Imperial sempre enalteceu os valores nobres do povo brasileiro, da riqueza de nossa terra e defenderem os valores da família, da cristandade e da altivez. Estas pessoas que atacam a Família Imperial são pessoas que não defendem os valores civilizatórios brasileiros, mas que têm compromissos com ideologias que destroem a sociedade, da corrupção da alma humana e com os descaminhos da humanidade e da juventude brasileira. Mas, que vivem se dizendo defensores da “democracia e da liberdade”, mas o que eles querem é libertinagem, destruição, os bens alheios, crimes e anarquia.

Para finalizar deixo um provérbio chinês que diz:

“Homens medíocres falam de pessoas. Homens comuns falam de coisas. E homens sábios falam de idéias.”


Notas e referências bibliográficas:

[1] JOSEPH, Miriam (Irmã) – O Trivium: As Artes Liberais da Lógica, da Gramática e da Retórica – É Realizações Editora – São Paulo – S.P. – 2008 – Pág. 241. N.A. (Nota do Autor): O argumentum ad hominem e o argumentum ad populum citados pela Irmã Miriam são utilizados neste caso.   

[2] N.A (Nota do Autor) – Os Liberais e Libertários são classificados como Centro-direita.

[3] JOSEPH, Miriam (Irmã) – Op. Cit. – 2008 – Pág. 29.

[4] VIOLA, Paulo Roberto – Dom Pedro II e a Princesa Isabel: Uma Visão Espírita-Cristã dp Segundo Reinado – Editora Lorenz – Rio de Janeiro – R.J. – 2008 – págs. 98 e 99. E SANTOS, Armando Alexandre dos - Parlamentarismo, Sim!: Mas à brasileira:com Monarca e com Poder Moderador eficaz e paternal – Artpress – São Paulo – S.P.  – 1992 – Págs.62 à 64 e 70.

[5] VIOLA, Paulo Roberto – Op. Cit. – págs. 27 à 29, 31 e 33. Philos: amor fraternal ou amizade.

[6] Ver  https://youtu.be/i2W3QJQXgHw.

quinta-feira, 18 de março de 2021

O Mazdeísmo ou Zoroastrismo

 

O Mazdeísmo ou Ahura Mazda era uma primitiva religião persa que fora reforma por Zaratustra, ou como chamava os gregos de Zoroastro, ao qual acredita-se que teria vivido entre os Sécs. VIII a.C. e VI a.C. Este sistema religioso influenciou a espiritualidade ocidental através de suas influências no Judaísmo tardio e no nascente Cristianismo (escatologia, angelologia e satanismo), em virtude do dualismo presente em seus conceito espiritual.[1]

Contudo o Mazdeísmo fora também influenciado pelo Helenismo e, em época posterior, pelo Cristianismo. Seu conceito fundamental de dualidade é perpetua e se divide em entre o Bem e o Mal, que no caso o Bem é representado pelo Deus que era Aúra-Mazda e o Mal e a ignorância pelo espírito de Arimã.[2] Diferente do Taoísmo no conceito de Yin-Yang em que representa a dualidade de espírito e matéria ou movimento e inércia em que se complementa estas duas forças, o Mazdeísmo existe uma tensão em que a humanidade é exposta em sua responsabilidade na luta e vitória de um dos lados.[3]

Porém, a expectativa dentro deste embate ser menos rigorosa do que nas religiões mosaicas, o que torna esta religião ser menos intransigente e mais contemplativa. Tem como características purificação e devoção ao fogo, que impede a cremação de defuntos e cadáveres, tal decisão levou a criação das chamadas “Torres do Silêncio”, onde os mortos ficam expostos para que as aves de rapina possam devorar os finados.[4]

Outros rituais dos mazdeistas eram as orações, estas não haviam obrigatoriedade de quantidade de orações e horários ao longo do dia, pois os seguidores determinam quando e aonde orar para a glória Aúra-Mazda, mas as orações são feitas perante chama de fogo. As crianças entre sete e quinze anos de idade passam pelo Navjote, que é uma iniciação obrigatória para os infantes destas referidas idades, elas recebem uma veste branca (sudreh) e um cinturão de lã (kusti) para amarrar na cintura.[5]

 Outras comemorações são o Noruz, que é o Ano Novo Mazdeísta, que se realiza no dia 21 de março, Por volta deste dia, os mazdeístas colocam nas suas casas uma mesa com sete itens: um vaso com rebentos de lentilhas ou de trigo, um pudim, vinagre, maçãs, alho, pó de sumagre, frutos da árvore jujube; outros elementos que enfeitam a mesa são moedas, o Avestá (livro Sagrado do Mazdeístas), um espelho, flores e uma imagem de Zaratustra. A celebração do Noruz se faz com o uso de roupas novas e consumo de pratos especiais, com a troca de presentes e com a celebração de cerimônias religiosas. O fogo tem nele um significado especial. Após seis dias do Noruz, os mazdeistas festejam o nascimento de Zaratustra.[6]

Assim como existem outras festividades como:

·         o Fasli (usado pelos Zoroastrianos iranianos e alguns Parses);

·         o Shahanshahi (usado pela maioria dos Parses); e

·         o Qadimi (este último, o menos utilizado de todos).

O que significa que as festas religiosas podem ser celebradas em diferentes dias; nestes calendários, cada mês e cada dia do mês recebe o nome de um Amesa Espenta ou de um Yazata. Os zoroastrianos celebram seis festivais ao longo do ano - os Gaambares - cujas origens se encontram nas diferentes atividades agrícolas dos antigos povos do planalto do Irã e nas estações do ano.

 Voltemos a nossa atenção a divindade Aúra-Mazda cuja qualidade são citadas por Zaratustra da mesma forma que Krishna o fez no décimo discurso no Bhaghavad –Gita, ele se proclama e cita seus atributos. Ele é o Supremo, o Universal, a Fonte e o Nascedouro da Vida. Desta forma Aúra-Mazda ocupa a mesma posição que o Brahmam, que se manifesta nos Upanishades.[7]

Tais conceitos foram refinados ou reformulados pelo pela figura do profeta Zaratuatra, conhecido como Zoroastro pelos gregos, foi um profeta ariano que reformou a religião dos persas, contudo ele pode ter sido contemporâneo do Buda Shakyamuni e de Platão, o que pode tornar a religião dos persas a segunda mais antiga, mais ainda assim de origem ariana, porem sua difusão foi para o oeste.[8]

Assim podemos concluir que o Mazdeísmo foi uma religião que influenciou as demais religiões monoteístas em em virtude de promover um adoração a um Deus único e da dualidade do Bem e do Mal, Luz e Trevas, Sabedoria e Ignorância.

Notas e referência bibliográficas:

[1] Enciclopédia Novo Século – Editora Visor – Vol. 8 – pág. 1454.

[2] Idem.

[3] Idem.

[4] Idem.

[5] Wikipédia – Zoroastrismo – acessado em 12/03/2021 às 22hs20min.

[6] Wikipédia – Idem.

[7] BESSANT, Anne – Sete Grandes Religiões – Editora Teosófica – Pág. 33.

[8] Bessante, Anne – Op. Cit.  – pags.25 e 27. E Enciclopédia Novo Século – Editora Visor – Vol. 12 – pág. 2296.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Hinduísmo e Krishna

 O que conhecemos como Hinduísmo é na verdade um olhar ocidental sobre um conjunto de devoções sobre os aspectos de Deus que se manifesta de forma tripla, chamado de Trimurti no hinduísmo, assim como a divina trindade no cristianismo.

O Trimurti, como foi citado, é a manifestação de Brahma (o Criador), Vishnu (o preservador) e Shiva (o destruidor), sendo estas divindades manifestações de um único deus que apresenta características distintas no processo de manifestação do Kosmos.

O Hinduísmo como o chamamos é na verdade um conjunto de diversificadas experiências religiosas, práticas devocionais e filosofias. Muito se atribui a fundação do início destes  conjuntos de crenças ao iniciado Vyasa, que compilou os Vedas, autor do épico Mahabharata e dos Puranas, este segundo é a crença popular. Mas, voltemos nossas atenções ao Hinduísmo, que se divide em Shivaísmo e Vaishnavismo.

O Shivaísmo é a devoção a Shiva que é conhecido como o “Senhor do tríplice tempo” e se apresenta, em sua personalidade, uma riqueza de contrastes. Ora se apresenta como um devorador, em seu aspecto Kala (o Tempo), ora como misericordioso nas suas ações, em seu aspecto Shankar. A adoração a Shiva teve início e cristalização no período Neolítico entre os Dravidas, tornando-se um movimento filosófico e religioso, o Shivaísmo, que se sobrepôs ao animismo dos povos nativos do Sub-continente indiano. Contudo um dos epítetos de Shiva é de Shankara, o renovador.

O Vaishnavismo é a devoção ao Avatar de Vishnu, o Preservador.  Krishna foi o avatar de Vishnu, que teve um papel preponderante na Batalha de Kurukshetra, sendo o condutor da biga de Arjuna e seu instrutor nos mistérios da Yoga, a fim de realizar a atitude correta e se desapegar dos vínculos emocionais. Pois Arjuna era o filho de duas casas que disputavam o poder na Índia os Pandavas, filhos de Pandu, que representavam as virtudes ou as qualidades mais altas, o caráter, e os Kauravas que representavam as vicissitude, a personalidade, que almejavam usurpar o poder na Índia. Como nos é mostrado no Bhagavad Gita.

Krishna foi filho da virgem Devaqui, que fugira disfarçada de penitente do alcance da irá de seu irmão o Rei Kansa, que havia enchido o seu coração de ódio por sua irmã ser aquela que traria o governante do mundo.

Devaqui e seu filho foram viver entre os anacoretas, uma tribo de pastores. O pequeno Krishna era destemido,cheio de audácia e de ações surpreendentes.  Haviam súbitas imobilidade, profundas perturbações, e estranhas tristezas o tomavam ás vezes. Muitas vezes ele observava os demais absorto em pensamentos e reflexões. Porém este jovem príncipe refugiado amava profundamente sua mãe.

Neste momento fazemos uma analogia do nascimento de Krishna com o nascimento de Jesus, que nascera de uma virgem e teve de fugir da irá assassina de um rei que não desejava ser destronado. Krishna foi o avatar de Vishnu, que analogamente é a segunda pessoa do Trimurti, desta forma podemos comparar que a segunda pessoa do Trimurti é a segunda pessoa do Logos, que é o Cristo, e como Jesus foi o receptáculo do Segundo Logos da Santíssima trindade, então podemos comparar Krishna com Jesus neste aspecto.

Krishna subira o Monte Meru e quando o descera estava transformado. Uma energia irradiava do seu ser e se dirigiu aos seus companheiros dizendo-lhes: “Lutemos com os touros e contra as serpentes; defendamos os bons e esmaguemos os maus!”. Estes adentraram na floresta lutando contra as feras. Embora tristeza abatesse o seu coração, pois havia a manifestação de um desjo imenso, misterioso e inconfessado de encontrar sua mãe. Krishna foi enfrentar uma serpenta poderosa de um rei-feiticeiro, Calanemi, ao qual derrotou e depois fugiu após uma revelação feita pelo réptil abatido.

Após um mês de abluções e meditações à beira do Rio Ganges e se purificado na luz do Sol e no pensamento de Mahadeva, Krishna retorna ao seu país natal e ao Monte Meru. Após todos os eventos juvenis de Krishna  teve sua iniciação ante seu tio o Rei Kansa, enfrentando-o e derrotando-o.

Desta forma podemos concluir que o Hinduísmo possui muitos elementos heterogêneos, mas que se baseia nos Vedas afim de promover um processo civilizatório dentro da sociedade indiana. E destacamos a figura de Krishna, no Vaishnavismo, como a figura de um iniciado nos mistérios da Vedanta e o comparamos com o Mestre Jesus como o receptáculo carnal do segundo Logos ou segunda Pessoa da trindade.