sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Música Clássica e educação
A música clássica, que deixou de ser incentivada, tanto na educação familiar e escolar, em prol da valorização de músicas efêmeras, sem qualidade e imoralizantes, precisa ser resgatada.
É correto afirmar, que cada um tem seu gosto musical, porém, deve ser ressaltado que as músicas desclassificadas e de mau gosto estão sendo impostas goela a baixo da população, que não tem obrigação de aplaudir e gostar desse tipo de manifestação de barbárie. Tolerar é aceitar parcialmente o outro, respeitando as suas diferenças.
A música na educação serve como um momento erudição e absorção, no qual se trabalha a capacidade de uma pessoa de interpretar uma música ao ler uma partitura e expressá-la no instrumento tocado pelo aluno, que se dispõe a aprender esta arte.
A aprendizagem na música, principalmente clássica, trabalha a concentração, a sensibilidade, a percepção auditiva e estética do discípulo. Como conseqüência se adquire a Paidéia.
Porém o aprendizado musical é para a vida toda. É lógico que nem todas as pessoas têm aptidão para a música, mas pode ter para outras habilidades artísticas e/ou esportivas. O mais importante é o incentivo que precisa ser dado ao aprendiz, tal incentivo deve começar na família e na própria pessoa, e posteriormente na escola ou Liceu de música.
A Música Clássica foi fruto da erudição, do estudo constante dos sons oriundos da natureza, porém, não são músicas folclóricas e nem populares. Tais estudos se iniciaram no Século IX e tornaram-se paradigma de estudo musical. Principalmente no estudo da harmonia utilizada na Música, do Quadrivium, em que se utilizam os cálculos matemáticos nas notas da partitura.
Estudar música, para quem gosta desta arte e se dispõe a instruir-se, é uma arte civilizatória. E a música clássica fortalece o espírito humano no seu processo de aprendizagem e execução.
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