quinta-feira, 25 de julho de 2013
O primeiro computador e sua relação com a astrologia/astronomia.
O primeiro computador surgiu na Antigüidade Clássica com os gregos e tinha função relacionada com a astronomia/astrologia e a política.
Muitos afirmam que o primeiro computador se chamava ENIAC, porém ele foi o primeiro computador com válvulas, mas existe, na História, um computador mais antigo, o Dispositivo de Anticytera. Tal dispositivo não utilizava válvulas ou apetrechos eletrônicos, mas engrenagens dispostas em números impares e primos, com gatilhos para pular a contagem quando realizasse um determinado número de voltas a fim de estar sincronizado com os fenômenos astronômicos/astrológicos, mais precisamente a observação dos errantes (Planetas) e os elipses.
Possuía uma caixa de madeira, que o revestia, e ponteiros que mostravam os movimentos dos errantes, da Lua e do Sol, relacionando-os com os dias e meses dos calendários gregos, mais especificamente da colônia de Siracusa, aonde ele foi construído por Arquimedes.
Esta máquina foi uma ferramenta utilizada pelos homens de antanho na contagem e na previsão dos fenômenos cósmicos, pois os movimentos celestiais influenciavam, e influenciam, no cotidiano e na política. Por isso uma preocupação dos sábios gregos em observar os fenômenos, suas vidas estavam ligadas aos movimentos cósmicos. Ao contrário dos homens contemporâneos, que consideram a astrologia como uma superstição e a astronomia como uma “perda de tempo”, os sábios daquela época a observação dos fenômenos cósmicos conjugados aos acontecimentos cotidianos eram assuntos sérios e importantes, apesar das sutilezas.
Porém, a construção deste artefato, cujo tamanho é de um notebook, demonstrava quanto os homens da era clássica eram avançados na utilização de ferramentas que facilitavam a contemplação dos fenômenos e nos registros destes a fim de atender as necessidades sóciopolíticas e buscavam se sintonizar com a natureza, no intuito de viver com plenitude.
Tal artefato foi achado perto da ilha de Anticytera no Mar Egeu no Séc. XIX, por mergulhadores caçadores de tesouros, depois no Séc. XX, foram achados as demais peças pertencentes a este artefato. A sua descoberta foi fundamental para desvelar o imaginário sobre o mundo Clássico e a utilização de tecnologia como uma ferramenta não como um objeto que tinha uma finalidade em si. E este dispositivo criado por Arquimedes previa os acontecimentos com precisão em virtude da utilização de uma matemática dinâmica, que estava inserida no funcionamento desta máquina.
Portanto a ciência e a tecnologia estavam ligados em si, mas que o mais importante eram o conhecimento, a manutenção deste conhecimento, o processo investigativo e sua função.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Crítica à crítica ao Renascimento.
O Renascimento foi uma dos momentos mais importantes para a retomada dos valores humanísticos e divinos. E este artigo tem o intuito de combater a crítica ao Renascimento.
O Renascimento ou Rissorgimento foi um movimento histórico que mudou profundamente a Europa Ocidental tirando-a do obscurantismo e transitando do Feudalismo para o Capitalismo, embora o seu termo esteja relegado aos campos das Artes, Ciência e Filosofia. Mas tal colocação foi um ato proposital a fim de se desfazer do Renascimento e de seus protagonistas.
Os críticos do Renascimento tem como objetivo denegrir os artistas, os sábios e as obras daquela força motriz histórica, que mobilizou as mudanças, pois tal movimento não se limitou as artes, pois suas obras foram muito mais além do que podemos ver. Os renascentistas abarcaram os campos das ciências, da política, da filosofia, da religião, da sociedade e da cultura. Tais homens defenderam um conjunto de idéias civilizatórias, que se basearam na cultura clássica, nas grandezas dos sábios gregos, nos legados imperiais romanos e nos mistérios orientais e herméticos, elementos que deram munição aos críticos do Renascimento.
Mas estes valores ancestrais baseavam-se em sabedorias atemporais que norteavam os homens nos caminhos da civilização e da espiritualidade, oriunda da intuição e da investigação.
Pois para os críticos tais raízes “pagãs” são uma afronta ao seu modelo ilusório e despótico, então trataram e tratam de criticar os artistas da Renascença como homens sem moral e sem princípios, que vendiam suas artes por dinheiro. Dinheiro este ganho com os esforços de seus trabalhos oriundos das suas vocações, ou seja, a capacidade de criar com fluidez e lucrar com o fruto de sua arte, pois para estes homens e mulheres a auto-realização vinha antes e depois a recompensa financeira, pois eles também precisavam sobreviver.
Toda arte se baseava na cultura greco-romana, nos mistérios egipto-orientais, que tinham o ideal de perfeição e eram legados civilizatórios, dos quais os críticos se empenham em esconder ou denegrir com o intuito de manter o status quo da sociedade atual, pois a grandeza dos legados deixados pelas civilizações antigas são “inconvenientes” aos seus discursos e aos seus Modus Vivendi, pois a História é escrita pelos vencedores e os vencedores neste caso são os grupos mal-intencionados.
Pois os pensadores, artistas e sábios renascentistas resgataram conhecimentos antigos, ou seja, conhecimentos científicos que refutava ao doutrina da época, porém foi habilmente combatido a fim de silenciar o conhecimento antigo, com isso pode ser afirmado que a Phobos (política do terror) foi utilizado através da Inquisição e da refutação fanática, para muitos destes críticos (tanto atuais como antigos) prefeririam que nunca tivesse ocorrido e se possível fariam de tudo para que a ignorância retornasse.
No Renascimento foi realizado a edução da vocação dos artistas e sábios daquele período, tal projeto grandioso foi feita à escondida no Período Medieval e culminou em um momento em que a sociedade implorava por um projeto civilizatório, porém, podemos afirmar que tiveram auxílio de sábios orientais (árabes, judeus e chineses), cujo papel foi importante no processo civilizatório. Para ser mais específico trabalhou a potencialidade e talento de cada artista e sábio daquela época.
Sendo assim os críticos são ávidos pela destruição da memória do Renascimento e de seus valores, com o intuito de impedir o processo civilizatório, destruir as conquistas da humanidade e jogar a sociedade na ignorância, pois, hoje, precisamos de um novo Renascimento. Pois forma dez séculos de escuridão na humanidade antes do Renascimento.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Fé, fanatismo e convicção no cenário atual. - Apesar de vivermos em uma sociedade multicultural e com várias religiões assistimos horrorizados o fenômeno cíclico do fanatismo.
No cenário atual, pelo menos no Brasil, a religião ou as religiosidades estão em evidência no panorama cultural. Porém as pessoas demonstram um descontentamento com as religiões em virtude das atitudes erradas e das deturpações dos conceitos originais que compõe a Religião.
Vivemos em um país que tem uma pluralidade de religiões, que buscam através de suas mensagens conectarem os homens com o divino, ou seja, sua natureza sagrada e elevada. E através destas mensagens ocorre a manifestação da fé.
Fé é acreditar em algo ou em alguma coisa e torna-se o veículo que liga os seres humanos com a centelha divina, que habita em cada um dos homens, ou seja, sua essência sagrada.
A fé é um fenômeno subjetivo que pode ser explica através da psicologia, sociologia, História Cultural e pelo Estudo Comparado das religiões.
O estudo das doutrinas e o Estudo Comparado das religiões são investigações realizadas pelos discípulos ou iniciados a fim de compreender a fé e consolida-la dentro de si, adquirindo de forma racional, intuitiva e civilizatória, a Convicção.
Ter convicção é estar seguro do caminho a ser percorrido, sempre de forma clara, calma, pacífica e tolerante. Pois o convicto tolera as diferenças aceitando-as de forma sábia, pois compreende os outros e respeita os ritmos, os espaços e as opiniões alheias.
O Buddha Shakyamuni, através de seus discursos, incentivava os discípulos e seguidores a testarem à veracidade dos ensinos pregados por ele, ou seja, os seus discípulos deveriam investigar a aplicação e as verdades daquilo o que estava sendo pregado. Assim como, solicitava aos discípulos a valorizarem os Dharmas expostos em outras linhas de pensamento.
Quem tem Convicção respeita a liberdade religiosa e agrega os ensinos bons a sua vida. Ao passo que o fanatismo, que é a raiz da tirania e da intolerância, se torna um ataque à civilização, à convivência e uma aberração aos ensinamentos expostos pelos sábios e pelos Avatares.
Para o fanático não há outra opinião que não a dele, torna-se impossível manter um dialogo com um fanático, pois discursa em alto volume os seus “conceitos” e escarnecendo dos seus debatentes, ou seja, não existe o dialogo, mas dois monólogos ou a imposição de idéias.
O fanático é o fruto da imposição de doutrinas deturpadas e simplificadas, somadas à castração dos processos investigativos, à ignorância, medo e preguiça mental. Dentro do fanatismo não ocorre à investigação, pois se incentiva o pouco raciocínio e o afloramento das paixões. Em virtude desses fatores muitos crimes, excomunhões, execrações, desrespeitos e escárnios são cometidos.
E no cenário multi-religioso tem ocorrido o fanatismo devido à ignorância e aos pensamentos tortuosos dos povos do Brasil. Porém, este fenômeno é cíclico e já ocorreu outras vezes. A única saída é buscarmos a convicção e a tolerância. Como disse uma vez no filme Ágora2: “Há mais coisas que nos une, do que nos separam”3.
1 - Avatar (sanscrito) - Descido dos Céus.
2 - Filme de Alejandro Amenabar (2010), veio para o Brasil com otítulo de Alexandria.
3 - Frase extraída do Filme Ágora e atribuida a Hipátia de Alexandria.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
R$ 0,20 foi a gota d’água. - Uma pequena análise das manifestações ocorridas no Brasil.
Em meados do mês de junho deste ano ocorreram manifestações nunca pensadas, em virtude do aumento do custo de vida, sintetizada no aumento das passagens de ônibus, que para o povo foi a gota d’água. Pois, durante uma década o custo de vida aumentou, assim como as impunidades e as degradações sóciopolíticas.
Algumas coerências nas analises sobre as manifestações estão corretas. Pois, quem iniciou as manifestações foram as Classes Médias, mas não foi uma Classe Média qualquer, foi uma Classe Média agredida, usurpada, massacrada e tiranizada, pois este governo tirou desta classe o orçamento, a dignidade e os silenciou, através de aparatos administrativos, econômicos e políticos a fim de espoliá-los retirando seus recursos para transferi-los para as classes baixas, através dos programas “bolsa família”, “bolsa escola” e sustentar os gastos exorbitantes desta tirania.
Ou seja, não ocorreu uma distribuição justa para todos, pois tirou de alguns para aplicar os recursos para outros que não possuem os méritos para crescer.
Porém, as manifestações, não são apenas por causa do aumento das passagens, mas toda uma indignação, mágua e revolta de pessoas que vêem as impunidades crescerem no país e a qualidade dos serviços decaírem. Políticos e empresários desonestos, não são todos os empresários, visando o lucro imediato e acreditando no silencio consensual da população aumentaram o custo de vida e as suas arrogâncias no trato com as classes médias. Que em virtude disto foi para as ruas protestar, tanto pacificamente como agressivamente, pois atingiram o limite da paciência perante os abusos do governo.
Duas coisas que o honrado leitor precisa saber. A primeira: não é toda a população brasileira que esta protestando, pois a ralé, a plebe, defendem seus senhores e criticam os manifestantes. Para a plebe, tanto faz como tanto fez, pois eles amam e se sentem confortáveis em quaisquer situações, principalmente de oclocracia e de degeneração moral.
A segunda coisa é que a democracia é o campo fértil para a degradação política e moral, pois ela é frágil e tem na sua liderança os demagogos que falam ao povo aquilo o que eles querem ouvir a fim de manipulá-los, pois ele não tem compromisso com suas palavras, mas com seus desejos pessoais.
Portanto, o plebiscito convocado tem o objetivo de legitimar esta tirania e prosseguir com o seu processo revolucionário, em que as Classes Médias pagam as contas.
domingo, 7 de julho de 2013
Orientalismo: “Reis-deuses”?
Reis-deuses? Este artigo explica as funções dos monarcas orientais no processo civilizatório e o equivoco dos ocidentais em suas analises e discursos.
Um dos maiores equívocos do movimento conservador ocidental sobre os monarcas das Antiguidades Orientais é a afirmação que eles se diziam “reis-deuses” e os povos do ocidente, com suas representações de “racionalismo”, “democracia” e “materialismo” eram mais avançados que os orientais.
Se havia um atributo que os monarcas orientais não reivindicavam para si mesmos era o de divindade-vivas entre os homens. Entretanto, todos os reis, faraós, príncipes-sacerdotes (potesi) e imperadores eram iniciados em ordens de mistérios, ou seja, eram discípulos aceitos em confrarias herméticas que transmitiam ensinamentos aplicáveis a fim de guiar os homens através do processo civilizatório para imergi-los na grandeza do Cosmos e das Leis Naturais e garantir a ascensão espiritual dos povos.
Confúcio, Platão, Ptah-Hotep inspiravam os monarcas e nobres de sua época, e nas eras posteriores, nas suas missões sagradas em governar os homens através de exemplos, virtudes, retidão, manutenção do livre-arbítrio, sabedoria, e orientação para a felicidade.
Para estes sábios de antanho a felicidade dos povos e das graças dos exemplos de seus líderes e do Caminho exposto e defendido por eles, além de garantir a manutenção e o acesso à satisfação das necessidades básicas, com o intuito de incentivá-los, em algum grau, a trilhar os caminhos da sabedoria, da vocação, da auto-realização e da ascensão espiritual a fim de formar uma civilização, ou seja, cumprir a sacra-missão inspirada pelas divindades através das ações retas destes reis-iniciados ou discípulos aceitos.
Portanto, torna-se sem cabimento a crítica realizada pelo movimento conservador ou, até mesmo, pelo movimento retórico dos marxistas, com relação a estas sociedades, em virtude desses não conseguirem explicar ou analisar a metafísica da política realiza pelos monarcas dos Impérios Orientais.
Marcadores:
Arqueologia,
civilização,
erro dos conservadores,
História Cultural,
mistérios do Oriente,
Orientalismo,
reis iniciados,
retórica esquerdopata
História Política: Ditaduras, ditadores e os discursos dos vencedores.
Os conceitos de ditaduras atuais são caricaturas discursivas das ditaduras antigas.
Um dos fenômenos históricos e políticos, mais deturpados é a Ditadura, ou seja, o regime de exceção. Tanto o seu conceito como sua prática nos dias atuais são utilizadas e representadas de formas erradas.
O conceito de Ditadura vem da Roma Republicana, pois quando ocorria um período de turbulência e desordem social, os senadores (sábios anciões conselheiros) elegiam um general romano, para ser o ditador, por um período de seis meses, com o intuito de colocar ordem a sociedade, acabar com as turbulências e fazer as leis serem cumpridas.
Após o cumprimento da missão este ditador e do período de sua gestão devolvia o poder ao Senado. O ditador não criava leis durante o seu mandato, apenas as faziam ser cumpridas e respeitadas e para isto ele tinha o direito de usar a força e dispor da vida de qualquer súdito. Porém, ele usava estes poderes com sabedoria, pois era um período de exceção, e o povo romano, com seus dirigentes, tinham um compromisso com o processo civilizatório, que os levaria as altas aspirações e valores mais sublimes.
Contudo, as memórias dos legados de Roma foram maculadas pelos discursos atuais, cujas finalidades são retirar os méritos e os valores civilizatórios que forjaram a Roma Antiga, denegrindo sua memória em discursos e caricaturas.
Os grupos interessados em destruir a imagem e a glória daquela Roma são aqueles que estão no poder, ou seja, aqueles que estão dispostos a destruir a ordem social e manter a desordem, a imoralidade e a Oclocracia.
Critica-se a Roma Antiga em virtude de um punhado de tiranos, que se sobrepunham a ordem e aos valores elevados em nome do imediatismo, do hedonismo e dos prazeres efêmeros, além de terem um compromisso com as ilusões e processos revolucionários despóticos. Mas, os valores e a grandeza de Roma nortearam os passos da civilização Ocidental, pois se baseavam nos valores atemporais, elevados e civilizatórios.
Em síntese, ditadores apenas ditavam as leis que existem, mas não criavam novas, ou seja, as recitavam e as faziam serem cumpridas, porém, os homens contemporâneos, em suas arrogâncias e ignorâncias deturpam os sentidos e os conceitos que vieram da Roma Antiga, pois para essas pessoas autoridade é autoritarismo.
sábado, 6 de julho de 2013
Os pijânios.
Neste Artigo é exposto a utilização do uniforme unida a valorização do servidor público na breve gestão presidencial de Jânio Quadros.
A gestão de Jânio Quadros no ano de 1961, foi marcada por contrastes e moralismos, que lhe renderam a fama de néscio. Em sua breve gestão de nove meses, realizou ações dinâmicas que buscavam uma mudança na economia, na política e na sociedade, principalmente, no Serviço Público.
Na questão do funcionalismo publico, Jânio Quadros introduziu e exigiu a utilização de uniformes. Cujo intuito era introduzir e eduzir o comportamento exemplar, a elegância e resguardar o vestuário particular dos servidores estatais. Estes pontos foram abordados no artigo a “Importância dos uniformes”.Porém os uniformes receberam a alcunha depreciativa de “Pijânios”
Porém, um detalhe não foi colocado em evidência com esta atitude. Jânio Quadros exigiu a utilização do uniforme, mas como compensação deu aos funcionários públicos o Plano de Carreiras, Cargos e Salários. Desta forma ocorreu uma valorização dos servidores públicos e auto-realização destas pessoas.
Jânio Quadros chegou muito perto da visão sobre a importância e o significado do servidor público como força motriz nas engrenagens do funcionamento do Estado como foi abordado no artigo “Os servidores públicos e a Política” em que mostrava a força dos servidores públicos na restauração da ordem durante a restauração da figura do Imperador, na figura de D.Pedro II, no poder.
Desta forma a História do Brasil tem um débito com o servidor público e até mesmo, com a verdade e com a gratidão. As coisas boas foram estrategicamente esquecidas no intuito de denegrir e escarnecer os outros.
Portanto este breve momento da História os servidores públicos tiveram uma segunda ocasião de valorização profissional.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
A criação do Universo segundo o Budismo, o Hinduísmo e o Neo-platonismo.
Como se deu o surgimento do Universo, segundo o Hinduísmo e o Budismo? E como o Neo-platonismo explica este processo?
Segundo a Teogonia Védica do Hinduísmo o Universo surgiu da respiração de Bhraman (o supremo Criador), que a cada movimento respiratório cria (expiração) e destrói (inspiração), formando o espaço – a matéria e as formas – e o tempo. Cada inspiração é um Yuga1 (medida de eternidade do Hinduísmo), assim como um expiração é outro Yuga.
Desta forma a criação se dá através de um ato de inteligência, sabedoria e amor, ao passo em que a destruição é um ato de regressar a fonte criadora, gerando a reminiscência e a imanência da origem de um Universo anterior.
Durante a expiração ocorre a formação e a expansão deste universo que é mantido com o auxílio dos Devas (Deuses) oriundos da inteligência e amor, até o momento da decadência vivenciada, finalizando um Yuga a fim de começar outro a partir da decadência, que gera a destruição – o momento de inspiração do Bhraman – que são absorvidos até formar um novo ciclo respiratório.
Já para o Budismo, o Universo sempre existiu e sempre existirá, pois a teoria búdica nos afirma da possibilidade de um Passado sem Início. Em virtude da Gênese Condicionada, ou seja, todos os fenômenos precisam de condições para se manifestar.
Outra questão relacionada a criação ou Gênese Condicionada é a importância que o Budismo dá as gêneses menores e as pequenas catástrofes que geram os elementos necessários para o surgimento/manifestação dos fenômenos. Porém, também, contempla as grandes Gêneses Cósmicas, assim como as inúmeras destruições estelares e as relacionam com a dinâmica da mente humana na contemplação destes ciclos infinitos de ascensão-apoteose-queda. Pois para o Budismo todos os fenômenos estão relacionados entre si, sendo assim a manifestação do efeito se dá através da causa e das condições necessárias para o surgimento desse.
A partir deste momento ao falarmos sobre a Lei de Causa e Efeito e relacionamos com a respiração do Bhraman, que é a manifestação da Vontade Primordial nestes ciclos eternos, falamos, então de Dharma, que esta imanente em todas as coisas e em todos os fenômenos.
Através da analise comparativa podemos compreender os ciclos infinitos de geração/criação e mutação/destruição, porém a destruição não significa aniquilação absoluta de algo, mas de uma mudança de uma transformação que libera os elementos parea serem gerados outros seres, formas e fenômenos.
Segundo Plotino (filosofo Neo-platônico) ao falar sobre a formação ou criação do Cosmos, que ocorre através da interferência do Theos (a Inteligência) sobre o Caos. Este por sua vez é um ponto em que se condensa tudo o que conhecemos e que não conhecemos. O Caos sobre a influência do Theos, libera seu conteúdo expandindo-se e sendo ordenado pelo Theos formando o Cosmos (o Universo), que se destruirá através da dispersão, não da aglutinação. Porém, os elementos desta dispersão alcançam um estado semelhante ao Caos, que sofre a intervenção do Theos, formando assim um novo Cosmos.
A partir desta observação e comparação destes conhecimentos profundos podemos ressaltar que as eternidades são presentes nos ciclos constantes de geração e transformação e das sutilezas das impermanências sobre os fenômenos, sejam eles grandes ou pequenos.
Palestra proferida no Sarau das Idéias, em Nilópolis, dia 10 de março de 2013.
1 - Significa Era em sânscrito.
Astrologia/Astronomia - Meteoritos...Quem disse que os problemas não caem do céu?
Estamos nas rotas de colisões de meteoritos? Parece que estamos vivendo o fim de tudo, porém estes fenômenos são normais e vivemos no canto mais tranqüilo da Galáxia. Mas vamos refletir sobre estes fenômenos.
No dia 17 de fevereiro deste ano caíram meteoritos na Rússia que causaram desastres, em que pessoais se machucaram, além de diversos patrimônios terem sido destruídos.
Três dias depois cruzaram nos céus do Norte-Fluminense três objetos incandescentes, que deixaram os habitantes daquela região assustados.
No dia 23 de março deste ano nos E.U.A., região ignorada, passou um meteorito, que os deixou alarmados, embora as autoridades tentaram despreocupá-los sobre este fenômeno.
A partir destes três fatos podemos observar que estamos na rota de passagens de meteoros, meteoritos e asteroides que se aproximam, porém, todos os anos somos bombardeados por esses corpos celestes, que passam a representar um mau presságio ligado a uma catástrofe.
Mas estes fenômenos astrológicos/astronômicos são essências para a manutenção dos elementos no planeta Terra, assim como são sinais de alguma transgressão cometida pelos habitantes do planeta.
Esta manutenção dos elementos, através da colisão de meteoritos com nosso planeta, realiza a transmutação e o surgimento de elementos metálicos durante a sua entrada na atmosfera terrestre, queimando estes elementos contidos no meteorito, ganhando o perdendo elétrons, prótons e nêutrons, ou seja, uma alquimia neste processo. Pois foi assim que o nosso planeta ganhou metais preciosos e outros elementos. Embora, alguns elementos são nativos de nosso planeta em virtude de um processo de queima e pressão interna de nosso planeta.
Os fenômenos cósmicos quando se apresentam aos olhos humanos, principalmente aos homens e antanho, que observavam a influência dos astros nos acontecimentos cotidianos. Cometas, meteoros e eclipses eram sinais de maus presságios que alarmavam os sábios e os reis, pois significavam um desequilíbrio, em virtude de séries de atitudes erradas que atraiam o descontentamento dos Deuses e da Ordem Cósmica gerando um fenômeno de proporções catastróficas.
Portanto, os fenômenos espaciais, a queda de meteoritos e passagem de outros corpos celestes são acontecimentos normais, mas que assustam os homens e as suas constâncias e repetições nos trazem os sentimentos de fragilidade.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Rio de Janeiro: a nova Atlântida!!! - O espectro de Atlântida paira sobre o Rio de Janeiro.
O espectro de Atlântida paira sobre o Rio de Janeiro. Este artigo expõe as questões das catastrofes naturais e as catastrofes humanas do Rio de Janeiro.
Desde a transferência do Distrito Federal (A Capital do Brasil) do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960, o Rio de Janeiro (tanto a cidade quanto o Estado) passam por um processo de decadência sociopolítica.
Tal decadência ocorre em virtude dos desvios morais, da destruição dos patrimônios históricos, da bestialização das pessoas e da desconfiguração da infra-estrutura do Estado e do Município do Rio de Janeiro.
Esta decadência foi explicada por Platão, em sua obra “o Banquete”, do qual ele relata as causas do afundamento de Atlântida, que ocorreu cerca de 9.000 anos antes de seu nascimento.
O filósofo, discípulo de Sócrates, nos informava em seu discurso as causas do afundamento desta civilização, cujo os motivos foram a decadência moral dos governantes e dos habitantes de Atlântida, principalmente na utilização abusiva dos recursos, que atraiu a irá dos Deuses.
Tais ações causaram um desequilíbrio no planeta e na vida, principalmente na vida moral e no processo evolutivo espiritual. E este desequilíbrio representou uma agressão profunda a vida e ao planeta, além de causar um temor dos Deuses, estes precisaram intervir e afundaram Atlântida com seus profanadores.
Hoje o Rio de Janeiro passa por este processo de decadência moral e desrespeito aos seus recursos psico-energéticos (as Linhas de Ley), a sua História, seus espaços e construções, em nome do dinheiro e do comprometimento ideologico com a Oclocracia e a manutenção de pequenos grupos que tem o objetivo de dominar e iludir os povos, ganhar mais dinheiro e se manter no poder.
O Rio de Janeiro sempre teve catastrofes e problemas relacionados ao clima, ou seja, as chuvas, as enchentes, os deslizamentos de terra, porém, tem aumentado cada vez mais e se apresentam de forma repetitiva (podemos dizer cíclicos) e tais fenômenos são sinais de desequilíbrio acarretado por seus habitantes.
Um dos piores erros foi o Rio de Janeiro ter aceito sediar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, pois não havia condições para isto, mas o fizeram por dinheiro e em nome de seus ignóbeis egos. E os outros piores erros foram não aceitar o feedback exposto por pessoas que observavam o processo de decadência moral e, conseqüentemente, estrutural, mentiram para si mesmos, abraçando a ilusão como uma forma de mudar as realidades. Além de não respeitarem a verdadeira Geografia da cidade e do Estado, promoveram as imoralidades como patrimônio cultural. Com este quadro resumido dos sintomas de decadência o Rio de Janeiro com sua população ignorante, iludidas e oligofrênica rumam para um destino lamentável.
Sendo assim estamos vivenciado um processo de decadência, embora este artigo tenha exposto a questão das catastrofes naturais, estas são menores perto das catastrofes humanas do Rio de Janeiro.
História & Justiça - A verdade histórica sempre aparece e a justiça é realizada através da pesquisa e da seriedade histórica.
Com a exumação dos corpos da Família Imperial – D. Pedro I e de suas esposas – Podemos constatar através desta pesquisa, conduzida pela historiadora Valdirene Ambiel, em sua dissertação de mestrado na USP (Museu de Arqueologia e Etnologia), em que o discurso realizado para denegrir as figuras históricas do Brasil, principalmente do período imperial, foi intensa, pois prevaleceu o discurso dos vencedores, no caso, os golpistas da época e repetido por muitos historiadores atuais.
Pois como poderia um homem como D. Pedro I, que compunha peças magníficas ao piano ser um homem agressivo e tosco? Como era proferido nas aulas de História do Brasil.
Alguma coisa estava errada neste discurso, pois seria muito paradoxal um exímio compositor clássico empurrar sua esposa na esposa da escada ou chutar-lhe o ventre, quando estava grávida. Ou seja, além de provar que ele morreu de tuberculose, em virtude das fraturas nas costelas, segundo o exame realizado.
Assim como foi constatado que a imperatriz Dª. Leopoldina, primeira esposa de D. Pedro I e mãe de D. Pedro II, que através deste exame, desta pesquisa arqueológica, não teve a bacia ou outro osso quebrado em virtude alguma suposta queda. Sendo assim, tal pesquisa desmente a retórica da agressão sofridas pela imperatriz Dª. Leopoldina por parte de D. Pedro I. Pois, se raciocinarmos direito uma pessoa que compõe Música Clássica tem aproximação com o lado mais sublime da alma.
No caso de Dª Amélia, a segunda esposa de D. Pedro I, foi descoberto o estado de mumificação de seu corpo preservando por vários anos.
Além de que, graças às técnicas arqueológicas utilizadas nesta pesquisa, pode ser constatada as contradições do que foi dito durante séculos e das imagens que se formou sobre a Família Imperial.
Com isso pode ser revista a História do Brasil, pois a pesquisa trouxe à luz novas releituras e a verdade sobre os fatos. Pois como dizia Madame Blavatsky:
E a arqueologia e a História neste momento apresentou a verdade dos fatos através da pesquisa dos restos mortais da Família Imperial.
Assinar:
Postagens (Atom)