sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Música Clássica e educação
A música clássica, que deixou de ser incentivada, tanto na educação familiar e escolar, em prol da valorização de músicas efêmeras, sem qualidade e imoralizantes, precisa ser resgatada.
É correto afirmar, que cada um tem seu gosto musical, porém, deve ser ressaltado que as músicas desclassificadas e de mau gosto estão sendo impostas goela a baixo da população, que não tem obrigação de aplaudir e gostar desse tipo de manifestação de barbárie. Tolerar é aceitar parcialmente o outro, respeitando as suas diferenças.
A música na educação serve como um momento erudição e absorção, no qual se trabalha a capacidade de uma pessoa de interpretar uma música ao ler uma partitura e expressá-la no instrumento tocado pelo aluno, que se dispõe a aprender esta arte.
A aprendizagem na música, principalmente clássica, trabalha a concentração, a sensibilidade, a percepção auditiva e estética do discípulo. Como conseqüência se adquire a Paidéia.
Porém o aprendizado musical é para a vida toda. É lógico que nem todas as pessoas têm aptidão para a música, mas pode ter para outras habilidades artísticas e/ou esportivas. O mais importante é o incentivo que precisa ser dado ao aprendiz, tal incentivo deve começar na família e na própria pessoa, e posteriormente na escola ou Liceu de música.
A Música Clássica foi fruto da erudição, do estudo constante dos sons oriundos da natureza, porém, não são músicas folclóricas e nem populares. Tais estudos se iniciaram no Século IX e tornaram-se paradigma de estudo musical. Principalmente no estudo da harmonia utilizada na Música, do Quadrivium, em que se utilizam os cálculos matemáticos nas notas da partitura.
Estudar música, para quem gosta desta arte e se dispõe a instruir-se, é uma arte civilizatória. E a música clássica fortalece o espírito humano no seu processo de aprendizagem e execução.
Maldita Revolução Sexual – Parte 2 – O mal institucionalizado.
Honrados pais. Depois de o judiciário tentar retirar a autoridade dos pais e da Mídia incentivar, com a ajuda de alguns pais pilantras, a sexualizar nossos filhos. A OMS (Organização Mundial de Saúde) deu o golpe de misericórdia na família, porém este golpe não foi nada misericordioso, foi cruel, sádico e doentio, pois no dia 30 de outubro de 2013, declarou a pedofilia como opção sexual, ou seja, a OMS defende abertamente e descriminaliza esta patologia psico-sexual, este desvio de caráter, este crime, este estupro.
Um dos motivos para este golpe é a questão dos assistentes sociais da ONU (Organização das Nações Unidas), que cometem mais pedofilia do os ditos padres da Igreja Católica.
Além de colaborarem com o projeto de Karl Marx na destruição da família, a fim de realizar um confronto indireto com a burguesia. Atacando um dos valores mais importantes para a burguesia. Pois para Karl Marx a família era um dos valores exaltados pela burguesia, que por sua vez era uma herança da Aristocracia na manutenção da liderança, embora os filhos da fidalguia fossem decadentes financeiramente, mas que eram pessoas que mantinham a tradição e eram os guardas dos valores atemporais. Retornando ao pensamento de Karl Marx, este acreditava que através do ataque a família a burguesia seria enfraquecida, pois para ele a burguesia não poderia ser confrontada diretamente em virtude de sua força, porém o objetivo principal era derrubar os valores atemporais e civilizatórios em nome da “Revolução Proletária”.
Desta forma a ação irresponsável da OMS atinge a criança, que é a expectativa da família e da estabilidade social, pois quando se forma uma criança psicológica e emocionalmente saudável teremos cidadãos retos e respeitadores. Mas, quando a criança sofre este tipo de trauma, a molestação sexual, então ocorrerá instabilidade social e a barbárie.
Contudo, poderemos suspeitar que o pior esteja por vir, pois da mesma forma que a OMS descriminalizou a pedofilia, considerando-a como uma opção sexual e não como uma tara ou um desvio sexual e moral. O tornará uma “normalidade” e depois irá fazer o mesmo processo com o incesto, a necrofilia e a zoofilia.
Portanto a humanidade esta dando saltos longos e largos rumo ao colapso. Uma nova Queda se aproxima.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
O Zen.
Neste presente artigo se faz uma exposição sobre o fenômeno da popularização da palavra “Zen” e esclarecer sobre o seu significado e o que realmente ele é.
Toda vez que ouvimos as expressões populares sobre o Zen as tornam adjetivos pessoais. Como exemplos: “Fulano é zen”; “hoje meu marido está zen”. O zen desta forma se tornou um adjetivo de tranqüilidade, embora a palavra tem uma relação com este estado mental, mas que não está submetido aos fatores externos.
A origem da palavra Zen, ligada ao Budismo, pois faz parte dos ensinamentos do Buddha, vem de Zen-na, de origem japonesa, em virtude da chegada do budismo no Japão, pois a Escola que havia entrado se chamava de Ch’ an, de Ch’an-na, de origem chinesa, esta expressão era oriunda da palavra sânscrita Dhyana, que sugnificava “Concentração Tranqüila”, uma ferramenta exposta pelo Buddha Shakyamuni (Siddartha Gautama), ao passar um ensinamento silencioso, do qual ele levantou uma flor com a mão e a sustentou, seus discípulos não compreenderam este ensino, apenas Mahakashyapa o compreendeu e expôs o ensino compreendido.
Sendo assim, o Dhyana (Zen) é um ensino que expõe a vacuidade (Sunyata) em todos fenômenos da Vida, o comportamento da mente, a observação da Gênese Condicionada e a aplicação de uma concentração tranqüila nas tarefas cotidianas , tal método é desprezado e escarnecido pelos homens ocidentais contemporâneos (bárbaros).
Desta forma o Dhyana é parte da vida cotidiana, ou seja, estarmos presentes de forma fluídica, contínua e tranqüila, concentrados e atentos a fim de controlarmos os nossos instintos e seguirmos os nossos dharmas e, juntamente a este método, respondermos as perguntas de nossos pequenos mistérios: Quem somos? De onde viemos? Para aonde vamos? Cada homem e mulher deste planeta responderão para si mesmos a estas perguntas e realizar sua jornada .
A popularização do Zen (Dhyana) se deu em virtude do I Parlamento das Grandes Religiões, em Chicago no ano de 1893, do qual a única Escola budista que aceitou o convite foi a Escola japonesa Rinzai (uma escola zen) , embora a chegada do Budismo em terras ocidentais se deu nos meados do Séc. XIX, ocorrendo conversões de proeminentes figuras da sociedade estadunidense, como o militar e jornalista Henry Steel Olcott, co-fundador da Sociedade Teosofica em New York .
Voltemos as nossas atenções ao I Parlamento de 1893, sendo a Escola Rinzai a se promover, apesar de não ter apoio institucional, além de serem sobrepujados pela presença do Swami Vivekananda (hinduísta), cuja presença era ansiosamente esperada, conseguiram lançar suas sementes em terras ocidentais, pois até hoje a escola budista mais conhecida pelos ocidentais é o Zen (Dhyana). Tanto de forma mítica, como filosófica, passando pelas formas artísticas da Literatura (caligrafia, Haicai – poemas naturalistas,que valoriza a concisão e a objetividade -, Koans – contos paradoxais) e das artes plásticas (Sumi-ê – desenhos paisagísticos ou natureza morta, que refletem a calma e a reflexão, feitas em tinta nanquim).
Sendo assim, o Dhyana ou o Zen é um método exposto pelo Buddha Shakyamuni, que utiliza a meditação Samartha, a fim de conduzir as mentes humanas à tranqüilidade e conseqüente concentração e auto-conhecimento. E não é um termo vulgar que adjetiva as pessoas tranqüilas e focadas .
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Apreciação Literária: A Arte de Passear de Karl Gottlob Schelle.
Uma apreciação literária sobre a obra de Karl Gottlob Schelle: A Arte de Passear – um clássico do Séc. XIX.
Karl Gottlob Schelle, nascido em Altweilen, no ano de 1777, foi um filosofo alemão, que reivindicou uma filosofia menos especulativa e mais prática. Ele se afirmava como um filosofo do senso comum.
Schelle escreveu a sua obra “A Arte de Passear” em 1802, e o dirigia para uma determinada classe – a burguesia.
Para este filosofo, o passeio se inscreve em uma arte de viver, cujo desfecho era o prazer divino de apreciar as caminhadas e os cenários que compunham o passeio, trariam, desta forma, um momento de comunhão com a natureza, que a classe supracitada precisava apreciar.
Nesta obra o autor aborda os diferentes passeios em diferentes lugares, horas e Estações do ano dando-nos as dicas do que devemos e não devemos fazer
Porém, o autor nos alerta para o perigo dos assaltos, em que ele afirma incisivamente que este risco é quase inevitável. Mas que não devemos deixar de praticar esta arte.
O autor faz suas distinções sobre o passear e o Passear (flanar) e que não são todas as pessoas que sabem apreciar o passeio, pois estas estão cansadas demais, em virtude de suas tarefas diárias, ou estão absortas em seus instintos primitivos ou estão preocupadas em chegar o mais rápido aos seus destinos.
Segundo Lao Tse, fundador do Taoísmo: “Mais importante que o destino a ser alcançado é a viagem a ser realizada”.
O homem contemporâneo, em sua arrogância e ilusão, não sabe apreciar os seus passeios. A obra, “A Arte de Passear”, aborda esta tema no intuito de auxiliar os homens na execução dos seus Divinos Ócios e amenizando as dores de suas existências.
Esta obra nos traz a consciência que flanar é aproveitar o momento e a comunhão com a Natureza. Schelle nos alerta sobre como devemos flanar, ou seja, passear despreocupados, apreciando os cenários que a Natureza nos proporciona, nos harmonizando com ela, com nossos corpos e mentes, caminhar sem pressa, em um ritmo confortável que nos inspira uma elevação espiritual. Sendo o prazer uma conseqüência deste ato.
Porém, o filósofo ressalta que em cada ambiente (litorais, montanhas, estradas, alamedas e bosques) são diferentes as formas de passear. Pois, passear no bosque não é o mesmo que passear nas montanhas ou nos litorais.
Cada ambiente é diferente, assim como as Estações do ano, abordadas na obra de Schelle, em que ele cita suas características e suas forma de apreciá-las durante os passeios.
Portanto, este clássico oitocentista, em que nos fala sobre e como de forma filosófica, pois a Filosofia é prática ao contrário do que se propaga sobre a filosofia: “é uma forma de pensar especulativa e que não teria um fim prático em si mesma”, segundo Witttgenstein.
sábado, 16 de novembro de 2013
Kung-an (Koan) – Lições sobre o bambu.
Este Kung-an nos mostra a importância de não sermos imediatistas, observarmos os processos e contemplarmos a verdadeira natureza dos fenômenos.
Uma adolescente angustiada e um grande negociante imediatista foram ao templo para tirar suas dúvidas com algum monge Ch an (zen). Ao chegarem, encontraram uma monja que realizava o plantio de bambus em um canteiro do templo. Depois de cumprimentarem a monja. Fizeram Suas respectivas perguntas:
Adolescente angustiada – Mestra, uma terrivel dúvida paira em meu coração. Por que preciso estudar? O mundo não parece valorizar isto e o que importa para as pessoas é o lucro imediato. Mestra, com respeito não sei por que devo ter paciência para ter sucesso?
Negociante imediatista – Mestra, Com relação a pergunta da jovem tenho a mesma dúvida, já que sou comerciante. Por trabalhar com comércio e prestação de serviços necessito de lucro rápido e imediato, pois contas a pagar e uma famíla para sustentar. Quando vou realizar um empreendimento, que acredito que vair dar certo e o lucro será imediato, ocorre que se torna um processo, do qual não desejo que haja. Mestra, com respeito não sei por que devo ter paciência para ter sucesso.
A monja olhou para os dois inquiridores, respirou profundo olhando para os bambus e para os brotos de bambus. Neste momento, ela teve um insight e voltou o rosto para os dois com um sorriso nos lábios, lhes respondeu:
Monja- O Dharma esta contido em todas as coisas. O Dharma esta na virtude da paciência e no contemplar a verdadeira natureza das coisas. Observem estes bambus. Os bambus grandes demoram para crescer. Não é verdade?
Ambos os consulentes responderam que sim. E perguntaram:
Consulentes – Mas mestra o que isto tem haver com nossa pergunta?
Ela responde:
Monja – O bambu que é semeado no solo, lança primeiro suas raízes, porém isto leva uns cinco anos, ou seja, cinco anos se enraizando no solo para ficar bem firme, enquanto ele é um brotinho minusculo, quase insignificante. Após este período ele cresce, só que bem mais rápido. Observem nobres discípulos. Primeiro ele se enraizou por um longo tempo para depois se desenvolver. E quando já maduro ele é flexível, mais do que o carvalho, pois nenhum vento o derruba, e este é o segredo da durabilidade do bambu. E esta é a lição que os bambus deixam para nós, tudo tem seu tempo e precisamos contemplar a verdadeira natureza dos fenômenos para não cairmos nas ilusões e sofrermos com isso.
A jovem e o negociante agradeceram o ensinamento e partiram sorrindo.
Extraído e adaptado de um dialogo trava do entre o autor e um padrinho de casamento. Um diálogo sobre a vivencia dos processos na vida intima e diária.
Kung-an – Entre a colina e a montanha.
Este Kung-an nos mostra sobre o apego a ilusão de ganhos e perdas e ao medo que nos acompanha, mostrando o vazio em todos os ciclos de nossas vidas.
Um comerciante foi à um monge Chan (zen) para se aconselhar sobre um empreendimento que desejava fazer, pois estava com dúvidas sobre o resultado deste empreendimento, observava os lucros e as perdas, porém ele se concentrava no medo das perdas.
Ao encontrar com o monge, que estava meditando em frente a uma colina e a uma montanha. O homem chegou até ele e pediu sua licença, o monge terminou a meditação, o comerciante o cumprimentou com reverência e lhe dirigiu a palavra:
- Mestre! Tenho uma dúvida. Tenho desejo de progredir em meus negócios mas a atualidade me mostra imensas dificuldades que podem me levar à ruína. O que devo fazer?
O monge ouviu a pergunta, pensou com o olhar na paisagem que se apresentava, a colina e a montanha que compunham a paisagem. Então com este contexto o monge teve um insight e sorrindo disse ao homem:
- Para se tornar o rei da montanha deve descer da colina aonde tu resides, porém, nunca sabemos o que nos aguarda lá em baixo, nos vales. Mas para alcançar o cume desta montanha deves então realizar esta jornada. Ascensão, apoteose e queda são fenômenos da vida em que todos estamos expostos. O Buddha uma vez disse "a decadência é para todos", mas nada é para sempre quando uma criança caí, o que resta é se levantar. Portanto, bom homem realize esta viagem contemplando o vazio (Sunyata) nestes fenômenos.
Então o comerciante ao ouvir as palavras do monge refletiu, sorriu e agradeceu ao sábio pelo conselho com a certezade que a vida é movimento e assim se imbuíu de coragem e partiu.
Este Kung-an foi escrito e adaptado de um diálogo ocorrido entre o autor e um ilustre senhor nipônico sobre os fenômenos da movimentação e o conforto que nos leva a inércia.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
A questão dos benefícios no Budismo.
Em resposta aos que perguntaram sobre quais são os benefícios no Budismo ou o que a prática nesta fé pode trazer.
A fim de esclarecer aos consulentes sobre o Dharma e a prática para alcançá-lo, ou seja, o que significa o conceito de benefício e quais são os verdadeiros benefícios das práticas no Budismo.
Benefícios significam méritos coletados de ações (Karma) positivas desfrutadas pelos homens em uma ou várias vidas. Porém os homens contemporâneos os confundem com a aquisição de bens materiais (posses), a satisfação dos sentidos (prazeres sensoriais, momentâneos e exagerados), o despertar dos poderes paranormais e sobrenaturais (magia ou pequenas virtudes), cura de doenças ou efeitos físicos ou a eminência da morte, o que gera como conseqüências o apego à vida e o medo da morte.
Os benefícios relacionados às práticas expostas pelos ensinamentos do Budha Shakyamuni são o autoconhecimento, a compaixão e o despertar das seis virtudes (paramitas) – generosidade, moralidade, sabedoria prajna, paciência, diligência e concentração - e compreensão, contemplação e plena atenção aos fenômenos (internos e externos). Sendo assim, os legados mais importantes deixado pelo Buddha foram a moralidade e a sabedoria, como caminhos para a plenitude da vida e como comunhão com a essência mais sagrada da vida. Assim como fez Jesus Christos que se empenhou em ensinar os homens de sua época e de seu país, os caminhos da moralidade e do respeito, através das contemplações metafísicas das práticas dos Essênios e das austeridades estóicas .
Porém, os homens comuns se atentam para as virtudes menores, ou seja, os poderes psíquicos e mágicos e os resultados de curto prazo ligados aos valores materiais e aos sentimentos desnecessários, assim como, a valorização da avareza, da vaidade, da quantidade e do desdém aos demais. Características, estas, defendidas e vociferadas pelos adeptos da Teologia da Prosperidade e do Budismo de Resultados, como valores para “a satisfação e a glória pessoais” e sinais de “bênçãos” e “salvações”.
Mas o papel fundamental dos ensinos expostos pelos avatares eram a plenitude da vida, a temporaneidade (impermanência) e as ferramentas importantes para atingirmos/despertarmos as nossas sabedorias e as comunhões com o Dharma contido em nossas essências e em nosso caráter.
Pois como o Buddha havia exposto, aqueles que controlam seus desejos e as suas mentes alcançam as suas verdadeiras auto-realições, diminui as dores e as amarras de suas Rodas de Sansara .
Desta forma os ensinos expostos têm o objetivo de religar os homens aos seus lados mais sagrados e a viverem livres de desejos, das ilusões e dos apegos. Mas que os homens comuns, a plebe, a fim de manter seu apego às ilusões, as paixões intensas e aos valores efêmeros, desprezam esta proposta e buscam a anistia, através da retórica vazia e de uma atitude momentânea e teatralizada, uma falsa moral, da qual ele exige do outro, porém se atenta para a “espetacularização da fé”, gerando assim desonestidade intelectual e social e, conseqüentemente, aprofundando suas amarras kármicas .
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Física Quântica: Átomos e moléculas - uma breve introdução à Física Quântica.
Uma nova-velha abordagem sobre os átomos, seus fenômenos moleculares e sua relação conosco e o Universo.
Durante as aulas sobre física, química, ou seja, Ciências da Natureza, aprendemos sobre o átomo e que ele é a menor unidade dos elementos, porém o átomo tem partículas energéticas de cargas negativas (eletrosfera - elétrons), positivas e neutras (núcleo – Prótons e nêutrons). E estes por suas vezes possuem partículas subatômicas, ou seja, partículas menores. Sendo assim o átomo não é a menor parte da matéria, mas sim a manifestação de partículas que o formam , que na verdade são informações condensadas, ou seja, informações compactadas que nos trazem a sensação de formação de matéria.
Segundo o Barão Ernest Rutherford , que baseado em postulados anteriores, constatou a existência de espaços dentro dos átomos, o que possibilitava a passagem das partículas alfas, em sua maioria, pela folha de ouro e o pouco desviado ocorria em virtude da colisão de partículas alfas com os núcleos dos átomos. Mais tarde um discípulo dele Niels Bohr , que através de propostas de Albert Einstein e Max Planck sobre a radiação eletromagnética e mais quatro postulados desenvolveu que o átomo não era maciço.
Atualmente, com o avanço da ciência em conjunto com a mecânica quântica e o uso de tecnologia que possibilita o estudo mais complexo e intenso sobre as partículas do átomo e da descoberta de suas partículas subatômicas e suas cargas diferenciadas no átomo. Apesar de fanáticos religiosos tentarem refutar estas descobertas.
Tais físicos não foram os primeiros a descobrir e expor sobre os segredos do átomo, pois antes dele, Demócrito de Abdera defendia abertamente que o átomo possuía propriedades que o formavam e estes formavam a matéria . Demócrito de Abdera expôs sua visão baseada nos ensinamentos de seus mestres incógnitos e anteriores a ele e ao seu mestre, Leucipo de Mileto .
A palavra átomo teve sua origem na raiz sânscrita “Atma”, que significa alma ou Vontade.
Atualmente a Física Quântica reclama para si a (re) descoberta deste achado sem citar as fontes. Talvez em virtude destes conhecimentos milenares, herméticos e orientais terem sido silenciados após a Queda do Império Romano e da execração feita pelos tiranos, que desejavam ocultar estes conjuntos de conhecimentos .
Sobre as moléculas, podemos afirmar que são fenômenos oriundos da junção e combinação dos átomos, que formam os elementos químicos, as formas, as substâncias me as matérias. Como exemplo citamos a substância mais simples e conhecida de todos, o H2O – água. Que composta por dois átomos de Hidrogênio e um de Oxigênio formam o elemento necessário para a vida neste planeta. Por ser formada por átomos e estes são informações condensadas, porém devemos destacar que os sais são ligações iônicas e os metais por aglutinação dos átomos .
Porém, voltemos nossas atenções para a substância água (H2O – HHO), que é uma substância composta e suscetível as intenções como nos mostra o fotografo japonês Masaru Emoto, em suas experiências com a fotografia em espectro escuro com os cristais congelados da água .
Sua experiência com estas moléculas mostravam formas inusitadas e incomuns após serem expostas a palavras benfazejas ou palavras malfazejas. Desta forma as moléculas se mostravam, através da fotografia feita por Emoto, suscetíveis as intenções e aos processos metafísicos mais sutis. Tal descoberta legítima as afirmações da Física Quântica, relacionada às probabilidades e possibilidades infinitas e suas relações com a metafísica abordada pelos sábios de antanho. Além de comprovar que os átomos são informações compactadas e independentes, mas relacionadas a nós e ao Universo, assim como se comporta a nossa mente perante aos fenômenos.
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Casais sem filhos ou o momento históricos para tê-los.
“...Aí a criançada toda chega. E eu chego a achar Herodes natural” – Cotidiano nº 2 – Vinícius de Morais.
Um dos maiores erros ou falta de carinho de nós colunistas, que escrevemos para a categoria “Pais & Filhos” no Gosto de Ler é não dirigirmos as nossas atenções e palavras de incentivos para aqueles que não têm filhos e nem querem tê-los.
Ignoramos a existência deste público em virtude de concentrarmos as nossas atenções aos pais e filhos ou as relações entre eles, devido ao um valor exclusivo dado por nós, com razão e mérito, porém, os casais que não têm filhos, que também não os desejam e, conseqüentemente, evitam as sua chegada a fim de colocar o foco em seus objetivos profissionais ou, por piedade, não colocar uma criança no mundo ou colaborar com a diminuição populacional do mundo ou, ainda, colaborar com o processo de extinção voluntária da humanidade .
Tanto casais sem filhos como pessoas solitárias (castos ou celibatários ) se dedicam exclusivamente aos seus trabalhos, às suas carreiras profissionais, aos seus projetos de vida e às causas ecos-sociais ou sociopolíticas, a fim de contribuir com o progresso metafísico da humanidade e do mundo, pois dispõem de tempo. Além de colaborarem, de forma sutil, com a diminuição populacional e com o controle da natalidade voluntário e responsável.
Tais pessoas deveriam ser aplaudidas e exaltadas por suas iniciativas, pois deveríamos compreendê-las, ao contrário de serem criticadas e execradas do convívio social, devido a escolha de seus atos, pois estão agindo com sabedoria, principalmente neste presente momento histórico em que há a necessidade de redução da natalidade, conjugada a delinqüência de nossos jovens, como motivo para evitar o aumento da violência, gerada pelos delinqüentes.
Através destes motivos podemos compreender e aceitar o aviso deixado pelos casais sem filhos e pelos solitários em suas ações anti-natalistas.
Segundo Platão, existe o momento histórico correto para termos filhos, quando não ocorre este momento então devemos evitá-los a fim de não gerar uma sociedade doentia e em estado de colapso. Tal ação era defendida e seguida pelos Cátaros , em virtude de considerarem am existência humana dolorosa e sofrida, por isso evitavam filhos e casamentos, defendendo os encontros casuais.
Para Thomas Malthus, o crescimento em progressão geométrico da população trariam o colapso das sociedades, em virtude da ausência de recursos ou da produção deste em progressão aritmética, o que gerariam a fome, as guerras e as doenças .
Portanto, honrados leitores ficam nestas linhas sobre o momento histórico correto para termos filhos ou evitá-los, sobre a responsabilidade de educá-los e que devemos tomar conta de nossas vidas e respeitar as posições alheias.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
O fim do cavalheirismo e a ascensão do feminismo radical.
“Abranda tua bravura e proteja os fracos e os humildes” – Palavras dos padres aos cavaleiros germânicos.
Desde o meado do Séc. XIX o cavalheirismo ou cavalaria teve um processo de decadência, assim como ocorreu uma ascensão do feminismo. Com isso aconteceu um desequilíbrio social em que incidiu uma “Guerra de Gêneros” em nossa atualidade. Ninguém mais sabe qual é o seu papel na família e na sociedade.
O processo de decadência do cavalheirismo ocorreu em virtude do embrutecimento dos homens (sexo masculino) e de suas passividades. Ser cavalheiro era proteger a sua dama, porém, devido ao embrutecimento masculino, estes passaram a serem agressivos com suas companheiras (damas) e age de forma irresponsável e imatura.
Como conseqüência da decadência do cavalheirismo, somado aos sentimentos de angústia e de ansiedade femininas. Pois as mulheres são pessoas angustiadas/ansiosas por natureza e os modus operandi masculinos irritam as mulheres que buscam ocupar os espaços “vazios”, principalmente se os homens agem de forma tranqüila e com calma a fim de resolver problemas ou realizar projetos.
Os homens tornaram-se passivos e as mulheres masculinizadas, em virtude da revolta feminina pelos anos de opressão e pela inatividade dos homens. Cujos fatores somados a ilusão de modernidade, a sexualidade bestializada, ao afastamento das pessoas e da ausência do respeito mútuo iniciou uma “guerra dos sexos”, em que o campo social tornou-se o campo de batalha de duas partes se complementavam, pois o homem é a conquista e a proteção e a mulher é o amor e a gentileza.
Toda mulher é a dama de seu cavalheiro, pois é ela que torna o homem gentil e o ensina a respeitar as mulheres. Ensinamento este oriundo da Idade Média, mais especificamente da manutenção dos Modus Operandi da Antigüidade, guardado por irmandades dispostas a retomar o processo civilizatório. Pois desde a fundação da escola filosófica de Pitágoras, as mulheres tinham uma educação que visava formar damas, ou seja, mulheres de altivez, sensíveis, com as moralidades elevadas e gentis, mulheres que pensavam, mulheres que sabiam dividir o espaço com os homens, mulheres sábias e que eram verdadeiros exemplos para a sociedade.
Assim como também os homens eram educados para serem sábios sem perder suas virilidades e seus aspectos solares e positivos. Tais educações trabalhavam os arquétipos de ambos os sexos a fim de orientá-los para uma vida plena e formarem sociedades mais verdadeiras, justas, boas e belas.
Portanto, o processo de civilização precisa retomar a educação de homens e mulheres através do trabalho dos arquétipos, que foi perdida para os discursos oclocráticos, que visam à destruição da sociedade norteada por valores elevados. Precisamos de damas e cavalheiros.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Culto doméstico - Uma reflexão intimista.
No dia 23 de setembro, no final da tarde estava ouvindo a rádio Rio de Janeiro AM e constatei em sua programação um incentivo interessante. "O Culto Cristão no Lar". Porém marca ressaltar que esta é uma rádio espírita-cristã (kardecista - para os populares) e este quadro apresentado me chamou a atenção em virtude do incentivo e do fornecimento de um material para estudo e prática reflexiva.
Durante os meus anos como neo-budista e agora como ch'an budista, não tenho este fenômeno interessante. Pois nas décadas anteriores eu tinha o material e o incentivo, mas não tinha alguém com quem partilhar, ou seja, uma família. E agora como ch'an budista não tenho também uma família para compartilhar, pois meu filho é pequeno e não vai entender, além de eu respeitar o livre arbítrio dele e a idade correta para isto, ou seja, o tempo correto para o discernimento. E minha esposa é se outra ordem - neo-budista - ela tem seu próprio material doutrinário.
Esta situação me obriga a fazer um culto solitário com um material coletado por mim, mas de origem legítima e confiável, ou seja, me torno um praticante solitário e um pesquisador auto-didata, que tem de utilizar o estoicismo, o Estudo comparado, a seriedade e a investigação. O incentivo, a seriedade, a moralidade, a ética e a honestidade tem de partir de mim, sem deixar arestas para as vicissitudes.
Comparando com outras doutrinas e membros de minha ordem vejo que eles estão em mais vantagens do que eu. Acredito que os espiritas-cristãos tenham esta vantagem boa e favorável na aplicação de sua doutrina e da moralidade cotidiana. Os membros das ordens budistas tem suas famílias unidas na realização da meditação, preces, estudos, praticas devocionais e moralidade cotidiana. isto me faz repensar no quanto estou em uma jorada solitátria que preciso fazer a fim de transcender os limites, porém não tenho ninguém para dividir.
Esta é uma jornada sem fim.
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