domingo, 19 de abril de 2020

A República em xeque.


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A política no Brasil desde sua mudança de regime de governo, da Monarquia para a República, vive instabilidades sociais, culturais, econômicas e políticas. Com isso tem se agravado o quadro de deterioração na República, mostrando sua ineficiência na condução da Arte de conduzir os povos rumo a sua grandeza espiritual, moral, cultural e material, pois não pode haver prosperidade se não criar riquezas espirituais.

Desde o Golpe da República, em quinze de novembro de 1889, este regime se mostrou nos seus primeiros dias ineficiente, em virtude de suas políticas de retrocesso social, de uma economia cuja inflação 1,1% saltou para 89,9%[1] e de uma pressão aos Estados que não apoiaram a eleição dos Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, mudando radicalmente a administração destes Estados[2], demonstrando desta forma um revanchismo e uma centralização do Poder Federal republicano.

Historicamente a República tem três fatores importantes que a depõem contra ela mesma: a descontinuidade dos mandatos dos Presidentes, a sucessão de golpes de Estado que lançam novas formas de revoluções e ditaduras, que desconfiguram a sociedade e imprimem uma identificação com a figura centralizadora e personalista do ditador ou do partido vigente no poder. E a mescla da figura e das funções do Chefe de Estado e do Chefe de Governo na pessoa do Presidente, centralizando assim o poder nas mãos de uma só pessoa, criando, desta forma um impasse para as ações de Estado e ações de governo[3].

Mais recentemente assistimos os problemas causados pela República, a transição de um governo liberal-democrático para um governo socialista, planejado pelo Foro de São Paulo de 1990[4], além das manifestações de 2013, que mostrou toda a indignação da classe média que foi agredida, massacrada e tiranizada pelo governo de esquerda, esta classe média se mostrou magoada e descontente[5] com os descaminhos da República[6], que prometera, desde sua imposição, representar o povo e defender a liberdade. Bem...a República só representou, no seu inicio, os cafeicultores e os positivistas.

Desta forma podemos ver, claramente, que a República não produziu bons frutos, ao passo que o período imperial respeitou as individualidades, o mérito, a propriedade, a Constituição e o processo de continuidade da evolução de uma sociedade. Durante as manifestações vimos os movimentos monarquistas se levantarem, como uma alternativa, junto a este povo descontente e que foi angariando mais adeptos.

Portanto, com a República em cheque nos dias atuais o regresso de uma Monarquia Constitucional e Parlamentar teríamos a continuidade de uma Chefia de Estado, separado da Chefia de Governo, os projetos de longa data seriam postos em prática, além de ser a implementação de Estado Mínimo, para promover a caminhada de uma sociedade livre para resolver seus problemas de forma madura.

VIVA O IMPÉRIO DO BRASIL!!!

VIVA O IMPERADOR!!!

Notas e Referências bibliográficas:

[1] História do Brasil (org) – Editora Manchete –R.J. – Pgs. 574 e 575. E BOULOS Jr, Alfredo – História: Sociedade & cidadania – Editora FTD – S.P. – Pág. 566.
[2] História do Brasil (org) – Editora Manchete –R.J. – Pág. 562
[3] N.A. (Nota do Autor) – Além de ser provedor do Supremo Tribunal Federal, em que o presidente in dica os cargos para ministros do S.T.F., durante o período imperial os magistrados da Suprema corte ascendiam pela antiguidade de serviço nos quadros de juízes nas províncias.
[4] BASTOS, Roberto – Direto aos Assuntos: idéias soltas e Marc antes – Editora Autografia – R.J. – pgs. 106 e 107.
[5] BASTOS, Roberto – Op. Cit. – pág. 121.
[6] N.A. (Nota do Autor) – Contudo, neste presente artigo não me refiro aos terroristas dos Black Blocks, que cometeram arruaças e destruição de patrimônios, suas ações foram orquestradas pelos partidos de esquerda, que tem fetiche pela violência.