quinta-feira, 30 de setembro de 2021

A importância de aprender o inglês.

 

Aqui vai um mea culpa do presente autor quando defendeu o Esperanto como uma língua neutra, o que hoje ainda defendo por questões idealísticas, porém o aprendizado e o domínio da língua inglesa se faz necessário devido a importância de se fazer negócios (business), com países estrangeiros, assim como fazer turismo e linguagens de computação.

É claro que o aprendizado e a prática do língua inglesa tem que ser individual, pois isso deve vir do interesse de cada um, visto que em nosso país a língua materna é o português, que não deve ser desqualificada, muito pelo contrário, deve ser estudado com afinco e utilizado com graciosidade e refinamento.

Mas a importância da língua inglesa se faz necessário por motivos profissionais e de refinamento cultural, pois o Brasil e Portugal têm estreitas amizades com países de língua inglesa. Vários são os cursos de língua inglesa em que os presentes leitores/leitoras podem entram e aprender a língua inglesa, mas todos estes cursos possuem metodologias diferentes pois cada uma é voltada para um determinado público e suas necessidades, vocações e formas de aprendizado.

Portanto, se faz importante aprender a língua inglesa para as finalidades de atender ao refinamento cultural e aprimoramento profissional e de relacionamento com outras pessoas de outros países, o intercâmbio.



domingo, 26 de setembro de 2021

Projeto de Genealogia na escola – uma História de fracasso.

 

Alguns anos atrás, este que vos escreve e outro professor de História, tentaram realizar um projeto cultural com alunos de uma turma do 3º ano do Ensino Médio em uma escola privada. Um projeto cultural civilizatório, que visava induzir os alunos a conhecerem a historicidade de sua família. Tal projeto era para ser apresentado na Feira Cultural da escola em questão.

Toda escola tem seus projetos culturais ou feira de ciências, que visam a prática e o engajamento dos jovens alunos nos processos investigatórios (pesquisa) dos projetos proposto de acordo com a faixa de conhecimentos apresentados do ciclo de aprendizagem, ou seja, a série em que os alunos se encontram. Desta forma você tem um processo de produção ou reprodução de conhecimentos no nível de empiria.

Embora, tenha esses projetos culturais e científicos ficam as dúvidas: Como pode a educação no Brasil ser de péssima qualidade? Como pode o Ensino brasileiro estar ter as piores colocações no ranking mundial? E por que os alunos rastejam na mediocridade de um baixo raciocínio?

Voltando as nossas atenções ao projeto de genealogia. Os alunos abraçaram o projeto cultural para ser apresentado na feira, eu e o outro professor passamos as metodologias e forma investigativas para serem realizadas pelos alunos. Mostramos como fazer as entrevistas e todas as investigações para que os alunos o fizessem. Passadas duas semanas os alunos mudaram de objeto de investigação devido a dificuldade, que eles acharam em realizar suas pesquisas históricas. Eles abordaram sobre o “Big Bang”.

Bem... tivemos que ajudá-los em suas pesquisas e o projeto proposto sobre a genealogia foi abortado. Parece que a metodologia relaciona a pesquisa genealógica fica a cargo do Colégio Brasileiro de Genealogia. Quem disse que devemos cantar apenas vitórias, pela primeira vez devemos assumir a nossa derrota principalmente na realização de um projeto cultural escolar que foi abortado pelos alunos. E a genealogia poderia ter ajudado no processo de auto-conhecimento desses alunos.



quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Contra a adolescência tardia.

 

Uma das questões que ocorrem hoje em dia e causa uma dissonância na sociedade é a “adolescência tardia” em que muitos adultos agem e pensam como adolescentes. Cada faixa etária tem suas alegrias e angustias, assim como suas cotas de responsabilidades, mas o que muitos querem é viver uma imaturidade leviana de seus atos como se a vida fosse uma eterna festa em que ninguém precisasse arrumar as cadeiras no final dela.

Caro(a) leitor(a) devemos ter consciência de que quando atingimos a idade da maturidade, depois dos 28 anos, devemos agir como cavalheiros e damas mais responsáveis e cônscios de nossas atitudes, que geram conseqüências em nossas vidas e na dos outros. Pois os cuidados de nossas ações impactam na convivência social. Se agirmos com impulsos inconseqüentes podemos atrair inimizades e desdém de nossas pessoas, além de gerar desconfiança contra nós.

Por isso quando adulto devemos servir de guias para as demais idades e se formos senis devemos exalar sabedoria a fim de sermos os modelos para as idades mais baixas e causar-lhes admiração, para vislumbrar as nossas virtudes.



quinta-feira, 16 de setembro de 2021

A angústia dos sábios e dos iniciados.

 

As pessoas de elevada espiritualidade, como os sábios, os filósofos e os iniciados, sofrem por estarem mergulhados na matéria e por estarem presos na sua Roda de Samsara e na Roda dos renascimentos. Pois, ao contrário das pessoas comuns eles enxergam a realidade para além dos véus de Maya (a ilusão) que aprisiona os seres sencientes em uma rede de prazeres e dores e conhecem com profundidade as causas para este aprisionamento.

Aqueles que foram iniciados nos mistérios tendem a tratar a matéria como um meio inferior para evoluir, sabendo que estão presos a matéria e que esta é uma ilusão densa, pois a vida verdadeira está em mundos mais superiores e que os caminhos para esta ascensão são a meditação, a renúncia, o meio de vida correto, a contemplação, a retidão e a Yoga (união).

Quando um ser humano é iniciado nos mistérios, ele constata que a vida é mergulhada na matéria e na ilusão. Vendo isso, sábios, filósofos e iniciados, se defrontam com uma carga de angústia ao perceber que toda a humanidade está enredada nos braços de Maya e que estão todos presos a roda do renascimento.

Mas a maior dor de um iniciado é ter de estar imerso na matéria e neste mundo em que as redes de Maya oprimem, além de ter de conviver com tolos que também os oprime, de forma a puxar estes buscadores da luz a lama da mediocridade, que escraviza a todos.

Desta forma a dor (angústia) dos sábios, dos filósofos e dos iniciados se resume a questão de por que estarem presos na matéria e não as questões mais baixas da existência humana, mais sim as questões mais elevadas e sutis.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Constatando o Rio de Janeiro.

Semana passada, entre os dias 30 de agosto e 2 de setembro, ocorreram furtos de cabos de energia dos trens, que vão das estações de Comendador Soares até Japeri, e de cerca de 700 grampos que seguram os trilhos nesta mesma linha, assim como ocorrem roubos de cabos de linhas telefônicas na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Desta forma podemos observar o que foi escrito na no artigo “Repensando o Rio de Janeiro”, neste blog, o estado de decadência moral do Estado do Rio de Janeiro, visto que os crimes de furto de objetos fundamentais dos patrimônios públicos, principalmente no que tange a locomoção de pessoas de suas casas para o trabalho e vice-versa, assim como os furtos de cabos que influenciam nas telecomunicações, impedindo a comunicação de pessoas e de exercerem suas livres expressões.

No caso dos furtos de materiais da linha ferroviária podemos deduzir que foram pessoas de mau-caráter que realizaram estes atos com a finalidade de vender os equipamentos da linha férrea para faturarem um dinheiro fácil através do roubo. Em suas mentalidades eles acreditam que estavam roubando, o que já é errado, de uma grande companhia ferroviária, a Supervia. Tais pessoas prejudicaram, não só a companhia, mas também a população que utiliza destes serviços para se locomoverem, atrasando e lesando esta população e manchando a imagem da Baixada Fluminense e do Estado do Rio de Janeiro.

Já no caso das linhas telefônicas da Zona Norte do Rio de Janeiro configuram-se como uma sabotagem tanto as empresas de telefonia como a população usuária deste serviço, pois os cabos telefônicos da Zona Norte ainda não são todos de fibra óptica, mas de cobre. O furto ou a sabotagem ocorre para forçar os usuários a utilizarem os serviços de televisão a cabo, gatonet, dos narcoterroristas ou das milícias do Rio de Janeiro, sendo que os cabos de telefonia se encontram juntos com os cabos de serviço de transmissão de televisão por assinatura forçando as pessoas a utilizarem os serviços impostos pelos narcoterroristas ou das milícias.

Tais atitudes se configuradas como um mau-caratismo de todo uma população que só visa levar vantagem em tudo. Desta forma  podemos afirmar que o Rio de Janeiro, tanto o Estado quanto a capital, não precisam de governadores, visto que estes tem processos, crimes e outras improbidades, o que precisa ser feito é destituir o Rio de Janeiro de Estado para Território e ter interventores, de preferência militares com poder de polícia a fim de colocar ordem, pois só o temor a autoridades mais fortes e aplicação de leis é que o povo, desonesto, terá respeito.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Em defesa da Meritocracia.

 

Toda vez que abordamos a questão da meritocracia os igualitários, que desejam tornar as coisas iguais para os níveis mais baixos,[1] se esperneiam em protestos, pois o sucesso e o destaque, para eles, são sinônimos de ofensa pessoal, como disse uma vez Nelson Mota.

A questão de criarmos méritos é de agregarmos valor para a família e para a sociedade, sendo que o maior valor que um ser humano pode possuir e carregar consigo são as virtudes, as quais são chamadas pela Madame Blavatsky como poderes latentes no homem.

Assim como o domínio de suas aptidões que podem conferir excelência na criação de valores, o que nos leva ao merecimento tanto no âmbito profissional como em outras esferas da vida com o intuito de contribuir com uma sociedade melhor e mais evoluída.

Segundo Luciano Pires a Meritocracia[2] passou a indicar um formato de gestão que se baseia no mérito, ou seja, o sucesso que você obtém é aquele que você merece mediante a sua educação, sua moral, suas aptidões específicas para determinadas atividades, fatores esses que determinam a construção desse merecimento.

Cada pessoa através de seus méritos tem seus valores, que são alcançados através de seus esforços, sejam eles físicos, mentais e espirituais que nos levam a auto-realização, como nos mostra a pirâmide das necessidades de Abraham Maslow.

Portanto, Meritocracia significa dar poder ao indivíduo baseado exclusivamente em sua habilidade e talento, e isto não pode ser esquecido pela sociedade atual.


Notas e referências bibliográficas:

[1] N.A (Nota do Autor) Equalizando por baixo as pessoas.

[2] Meritocracia vem do latim MEREO, que quer dizer “eu mereço”, mais KRATOS, do grego antigo que quer dizer “força”, “poder”. In PIRES, Luciano – Ensaio sobre a Meritocracia – Podcasts 460 à 463. https://portalcafebrasil.com.br