quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

O fusca e a Formula 1.

 

Em uma Live no Canal Monarquia News, do You Tube, o Prof. Nelmar Nepumuceno[1] fez uma comparação da República a um fusca na Fórmula 1.[2] Sendo o fusca a República e o piloto os sucessíveis presidentes da república, aos quais são trocados durante as corridas devido ao fusca (República) por não alcançarem a velocidade máxima para, se quer, fazer ultrapassagens em outros carros.

Bem, o professor Nelmar nos afirma que não adianta trocar o piloto do fusca para correr mais rápido, mas sim trocar o carro a fim de ter uma posição mais justa, que nesse caso seria um carro de corrida, que representa o regime de governo, a Monarquia Parlamentarista.[3] Tal opinião me leva concordar com essa observação, visto que o desempenho do Brasil republicano se mostra inferior aos demais, pois em um podcast do Luciano Pires, ele nos alega que ocorreu uma queda na inteligência do brasileiro em 10 pontos nos últimos 100 anos, em quanto que em outros países como os Estados Unidos e a Alemanha tiveram um aumento de 30 pontos, a Argentina e o Quênia aumentaram em 25 pontos e outros países mais pobres que o Brasil tiveram um aumento no Quociente de Inteligência (Q.I.).[4]

Caro(a) leitor(a) é a partir de indivíduos em suas culturas é que vou basear a minha análise, embora, os campos econômicos e sociopolíticos tenham sido afetados, principalmente nas ações oclocráticas do povo que se manifestam no cotidiano, em seus desrespeitos as leis e ao bom-senso civilizatório, é no intimo das pessoas é que observamos o fenômeno da decadência da sociedade instigada pelas aventuras republicanas.[5] Podemos ver isso através da literatura e das artes.

No caso da literatura podemos observar o fenômeno do Pré-modernismo em que poucos autores se destacaram durante o início da República. Já no campo das demais artes, como na música tivemos o exílio do Maestro Carlos Gomes, por terem o considerado uma Persona Non Grata, e nas demais artes poucos artistas se destacaram. Formando assim um período de estagnação na cultura.

E quando você tem uma estagnação na cultura, esta atinge o intelecto, as emoções e as demais áreas da sociedade, configurando uma sociedade de atraso que teve sua origem no Golpe republicano de 1889.

Aos meus leitores e leitoras desejo uma ótima reflexão.



Notas e referências bibliográficas:

[1] Professor de Artes e Religião na cidade de Ouro Preto.

[2] https://www.youtube.com/watch?v=mo045ts4f18&t=3756s

[3] SANTOS, Armando Alexandre dos – Parlamentarismo, sim! Mas à brasileira: com Monarca e com Poder Moderador eficaz e paternal. – Artpress – Indústria Gráfica e Editora Ltda – São Paulo -  S.P. – págs. 39 e 57 à 59.

[4] https://portalcafebrasil.com.br/podcasts/cafe-brasil-724-a-patria-dos-bobos-felizes/

[5] BRAGANÇA, Luiz Phelippe de Orleans – Por que o Brasil é um País Atrasado?: O que fazer para entrarmos de vez no Século XXI. – Editora Novo Conceito – Ribeirão Preto – S.P. – págs. 165 à 167.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Sobre o blog a Canção no Vento.


              De todas as idéias que eu tive criar o blog “A Canção no Vento” foi a pior, pois teve um alcance mínimo. Quase ninguém lê este blog, embora ele contenha coerências, pesquisas, diálogos e contos zen, ainda assim não ocorreu uma visualização massiva.

Muitos assuntos abordados no blog A Canção no Vento são de cunho espirituais, mas como eu disse antes não houve um interesse em ler os artigos abordados no blog, o que gera uma insatisfação por parte de quem escreve, que perde seu tempo e energia a fim de escrever algo mais elevado a um público específico.


Tudo começou quando um amigo deste que vos escreve tinha dado a idéia de separar assuntos budistas de assuntos seculares, esse foi o meu erro, acatar esta idéia que levou o blog A Canção no Vento ao fracasso de visualizações.

                  Como solução eu vou deixar este blog de lado e me dedicar ao blog O Conservador Moderado, que tem mais visualizações e mais tempo que A Canção no Vento, mesmo eu tendo divulgado nas redes sociais. Não vou fechá-lo, mas vou deixá-lo de lado.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Futuro sabotado.

 


Embora eu tenha lido obras como “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” e “A Visão Teosófica das Origens do Homem” estou inclinado a não ter esperança quanto ao futuro, que mais parece rumar para as distopias de George Orwell, Ray Bradbury e Aldous Huxley, o que me causa certo temor quanto ao futuro mais imediato da humanidade e das civilizações ocidental e oriental.[1]

Logicamente que não poderia deixar de citar o podcast 436 do Portal Café Brasil, do Luciano Pires[2], que colaborou com esta presente reflexão sobre o futuro, suas perspectivas e nossas angustias sobre o que se avista no horizonte.



O que nos parece é que tanto o Brasil, como a Civilização Ocidental estão passando por um processo de sabotagem com relação ao futuro glorioso para a alma humana e para as sociedades, pois nos dias atuais a humanidade não ruma em direção a uma evolução no seu caráter. As pessoas estão cada vez mais imersas na matéria e nos projetos de dominação.

De um lado temos pessoas caminhando para uma visão cataclísmica do mundo e de outro lado temos movimentos globalistas que visam a dominação do mundo em uma visão socialista como em 1984 e Admirável Mundo Novo. O ser humano não tem melhorado, vide as relações ocorridas na pandemia, em que as pessoas atendidas demonstram impaciência e arrogância com quem as atende, formando um ciclo de ingratidão e ira.

Desta forma o futuro está comprometida. E fica a pergunta: Podemos ter esperança?





[1] Confesso que eu não li a obra “Brasil País do Futuro” de Stefan Zweig, só para constar este autor cometeu suicídio em Petrópolis.

[2] https://portalcafebrasil.com.br/podcasts/496-carta-aberta-ao-brasil/

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

O Buddha Shakyamuni revisitado.

 


Quando falamos sobre o Buddha Shakyamuni afirmamos que ele é o Buddha histórico. Contudo fazemos essa afirmação baseados no desconhecimento e na suposição de ele ser o primeiro e único Buddha.

Na verdade o Buddha Shakyamuni foi o sétimo Buddha, porém ao contrário de seus antecessores ele foi o único de formou uma ordem de monges/monjas e leigos,[1] pois os Buddhas anteriores foram Pratyeka Buddhas (Buddhas Solitários, que não formaram uma religião a fim de expor o Dharma), mas eles eram também Manushi Buddhas (Buddhas de raça humana) o que mostra que a raça humana é muito mais antiga do que podemos calcular.



Em uma pesquisa feita pelo Major Forbes puderam ser identificados estes Buddhas de antanho, porém alguns tem uma precisão de tempo e de eras perdidas na História humana. São eles: Vipacyin, Sykhin e Visvabhu da era de ouro da humanidade. Kakuchanda (3101 a. C) e Kanakamuni (2099 a.C) da era de prata. Kasyapa (1014 a.C) da era de cobre. O Buddha Shakyamuni (600 a.C) é da nossa era de ferro.[2]

E o Buddha que virá no futuro será o Buddha Maîtreya. Desta forma o Buddha Shakyamuni[3] foi o único que deixou um legado conforme a sua história nos conta, mas que ele não havia sido o primeiro e ele fundou os ensinos fundamentados no Dharma.[4]



Notas e referências bibliográficas:

[1] Sendo assim ele fundou a Sangha a comunidade de Monges, monjas, leigos e leigas.

[2] LATOURRETE, Louis – Maîtreya : O Buddha Futuro – Editora Madras – São Paulo – S.P. – 2007 – pág. 31.

[3] Outrora Príncipe Siddartha Gautama.

[4] HSING, Yun – Buda Shakyamuni: A Vida do Iluminado – Templo Zulai –São Paulo – S.P. – 2017 – pgs. 125 à 134. LEAL, José Carlos – Jesus e Buda – Novo Ser – Rio de Janeiro – R. J. – pgs. 60 à 62.