terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

O Buddha Shakyamuni revisitado.

 


Quando falamos sobre o Buddha Shakyamuni afirmamos que ele é o Buddha histórico. Contudo fazemos essa afirmação baseados no desconhecimento e na suposição de ele ser o primeiro e único Buddha.

Na verdade o Buddha Shakyamuni foi o sétimo Buddha, porém ao contrário de seus antecessores ele foi o único de formou uma ordem de monges/monjas e leigos,[1] pois os Buddhas anteriores foram Pratyeka Buddhas (Buddhas Solitários, que não formaram uma religião a fim de expor o Dharma), mas eles eram também Manushi Buddhas (Buddhas de raça humana) o que mostra que a raça humana é muito mais antiga do que podemos calcular.



Em uma pesquisa feita pelo Major Forbes puderam ser identificados estes Buddhas de antanho, porém alguns tem uma precisão de tempo e de eras perdidas na História humana. São eles: Vipacyin, Sykhin e Visvabhu da era de ouro da humanidade. Kakuchanda (3101 a. C) e Kanakamuni (2099 a.C) da era de prata. Kasyapa (1014 a.C) da era de cobre. O Buddha Shakyamuni (600 a.C) é da nossa era de ferro.[2]

E o Buddha que virá no futuro será o Buddha Maîtreya. Desta forma o Buddha Shakyamuni[3] foi o único que deixou um legado conforme a sua história nos conta, mas que ele não havia sido o primeiro e ele fundou os ensinos fundamentados no Dharma.[4]



Notas e referências bibliográficas:

[1] Sendo assim ele fundou a Sangha a comunidade de Monges, monjas, leigos e leigas.

[2] LATOURRETE, Louis – Maîtreya : O Buddha Futuro – Editora Madras – São Paulo – S.P. – 2007 – pág. 31.

[3] Outrora Príncipe Siddartha Gautama.

[4] HSING, Yun – Buda Shakyamuni: A Vida do Iluminado – Templo Zulai –São Paulo – S.P. – 2017 – pgs. 125 à 134. LEAL, José Carlos – Jesus e Buda – Novo Ser – Rio de Janeiro – R. J. – pgs. 60 à 62.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Olhar para frente e olhar para trás.

 

Todo ano, em janeiro, o presente colunista faz uma apresentação ou uma reflexão. Bem! Façamos então uma reflexão, pois janeiro é um mês dedicado ao Deus Jânus, um mês que devido a este deus arquetípico, que tem duas faces, uma olhando para frente e outra olhando para trás, que significa olhar para o passado, realizando uma revisão do que passou, enquanto que olhar para frente significa fazer planos, metas e objetivos.


Mas se fizermos uma revisão do ano que passou, então, veremos que foi um ano em que muitos projetos foram abortados, por causa da Pandemia, dos isolamentos sociais e da Phobos (Política do Terror). No ano que passou vi e ouvi muita gente falar bobagens sobre Pandemia, Cataclismos e opiniões emitidas do achismo, muitas dessas opiniões apocalípticas foram de entendimentos literais do Livro do Apocalipse de São João, o Evangelista, sendo que o sentido do Apocalipse é individual, ou seja, não tem sentido coletivo, mas uma revelação para cada pessoa a seu próprio tempo de forma esotérica.

Uma das piores coisas que eu ouvi neste ano passado foi um escurecimento geral do planeta com a manifestação de espíritos querendo entrar em nossas casas. Tal absurdo refutável não convenceu o presente autor, pois não havia a previsão de nenhum planeta gigante, como Júpiter ou Saturno, orbitando entre a Terra e o Sol, realizando um eclipse na Terra pelo período de sete à quinze dias. Para os honrados (as) leitores (as) verem o nível de absurdo, que coloboraria com o clima de medo.



Mas voltando a realidade vimos pessoas perderam seus empregos, suas vidas, suas sanidades mentais e suas liberdades de ir e vir. Eu mesmo perdi uma amigo, o Professor Oswaldo Gomes, um homem com quem eu podia dialogar sobre Dharma, Tai Chi Chuan, filosofia e sociopolítica (que Deus o tenha), mas meu mundo ficou mais sombrio por essa perda, ele não morreu de COVID-19, mas de doenças pré-existentes.

Porém o ano de 2020 foi obrigatoriamente um ano sabático, contudo ninguém fez uma profunda reflexão, muito pelo contrário além de viverem superficialmente, se permitiram viver as suas bestialidades no cotidiano. Ou seja, não irão melhorar como seres humanos apenas rastejaram no mesmo lugar, não evoluindo, BÁRBAROS.



Nos atentemos agora para o momento presente, durante a passagem do ano depositamos nossas esperanças em um ano em que tudo poderá voltar a ser como era antes. Contudo, algumas novas tomadas de medidas e de atitudes se fazem necessárias param este novo ano que se apresenta, e ele se apresenta de forma agressiva com as novas regras nas redes sociais e na sociopolítica. No Final do ano passado eu usei as palavras do podcaster Luciano Pires desejam Coragem para o ano de 2021 e é o que eu desejo para meus leitores.



quinta-feira, 11 de junho de 2020

A cultura da Internet.



Em um diálogo com o Professor Luis Gustavo Crispim[1], ele me alertou sobre a cultura vigente na Internet na qual se apresentam discursos recheados de notícias que portam supostas catástrofes e opiniões estapafúrdias e sem fundamentos, que são oriundas da tolice de pessoas que se acham “donas da verdade”.

É certo que a Internet é uma ferramenta necessária para o nosso cotidiano e que muitas vezes nos traz conhecimentos e, até mesmo, nos liberta do processo de aprisionamento mental em que muitas vezes somos submetidos pela mídia atual, que visa nos aprisionar em uma “Caverna de Platão” ou uma Matrix, ou nos liberta e nos abre os olhos de grupos, como as seitas, que têm o objetivo de controle massivo da população, ou ainda de partidos políticos que têm o desejo de instaurar um processo revolucionário a fim de dominar a sociedade e as pessoas de bem.[2]

Em uma palestra ministrada pelo Padre Osmar de Carvalho[3], ele nos adverte sobre a absorção massiva do homem contemporâneo, em que nós estamos submetidos, que neste caso são as redes sociais que tomam o nosso tempo e as nossas atenções, nos desviando assim de assuntos mais importantes como a nossa espiritualidade, nossa evolução humana e a nossa noção de realidade baseada no nosso livre arbítrio e raciocínio lógico.  O Padre Osmar ainda faz uma analogia dos Sete Pecados Capitais, que tratam sobre os vícios humanos, com as vicissitudes atuais oriundas de nossa imersão completa e absurda no mundo virtual.

O Padre Osmar, em sua palestra afirma que um Mahatma[4] havia orientado ao Padre Geoffrey Hodson, que se ele quisesse adentrar na senda da espiritualidade, então ele deveria parar de ler até jornal, a fim de evoluir espiritualmente.
Embora a imersão nos entorpeça os nossos sentidos e lógicas, ainda podemos lutar contra as nossas vicissitudes através de nossas virtudes, que são as Virtudes Cardinais. As sete Virtudes cardinais se contrapõe a:
  • ·       Humildade – Orgulho/vaidade/soberba
  • ·         Generosidade – avareza
  • ·         Castidade – luxúria
  • ·         Paciência – ira
  • ·         Temperança – gula
  • ·         Caridade – Inveja
  • ·         Diligência – Preguiça


Portanto honrados (honradas) leitores (leitoras) devemos ter filtros, através da virtude da investigação, que é oriunda da Diligência, e usarmos a nossa lógica para nos informarmos e termos uma vida mais plena buscando informações que nos ajudem a evoluir espiritualmente, emocionalmente, intelectualmente e socialmente.



[1] Professor  Luis Gustavo Crispino é ensaísta, professor de História e Geografia e youtuber.
[2] LIVRAGA, Jorge Angel e GUZMÁN, Délia Steinberg – Porque Florescem As Seitas? – Edições Nova Acrópole – Porto (Portugal) – 1996. – Págs. 28, 29 e 41.
[3] Osmar de Carvalho é padre da Igreja Católica Liberal e  palestrante e membro da Sociedade Teosófica no Brasil.
[4] Um Mahatma é um mestre ascensionado esotérico.

A canção no vento: O Anticlericalismo.

A canção no vento: O Anticlericalismo.: O presente autor tem observado um terrível fenômeno por parte dos homens contemporâneos com relação ao trato e ao respeito sobre o cle...

domingo, 19 de abril de 2020

A República em xeque.


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A política no Brasil desde sua mudança de regime de governo, da Monarquia para a República, vive instabilidades sociais, culturais, econômicas e políticas. Com isso tem se agravado o quadro de deterioração na República, mostrando sua ineficiência na condução da Arte de conduzir os povos rumo a sua grandeza espiritual, moral, cultural e material, pois não pode haver prosperidade se não criar riquezas espirituais.

Desde o Golpe da República, em quinze de novembro de 1889, este regime se mostrou nos seus primeiros dias ineficiente, em virtude de suas políticas de retrocesso social, de uma economia cuja inflação 1,1% saltou para 89,9%[1] e de uma pressão aos Estados que não apoiaram a eleição dos Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, mudando radicalmente a administração destes Estados[2], demonstrando desta forma um revanchismo e uma centralização do Poder Federal republicano.

Historicamente a República tem três fatores importantes que a depõem contra ela mesma: a descontinuidade dos mandatos dos Presidentes, a sucessão de golpes de Estado que lançam novas formas de revoluções e ditaduras, que desconfiguram a sociedade e imprimem uma identificação com a figura centralizadora e personalista do ditador ou do partido vigente no poder. E a mescla da figura e das funções do Chefe de Estado e do Chefe de Governo na pessoa do Presidente, centralizando assim o poder nas mãos de uma só pessoa, criando, desta forma um impasse para as ações de Estado e ações de governo[3].

Mais recentemente assistimos os problemas causados pela República, a transição de um governo liberal-democrático para um governo socialista, planejado pelo Foro de São Paulo de 1990[4], além das manifestações de 2013, que mostrou toda a indignação da classe média que foi agredida, massacrada e tiranizada pelo governo de esquerda, esta classe média se mostrou magoada e descontente[5] com os descaminhos da República[6], que prometera, desde sua imposição, representar o povo e defender a liberdade. Bem...a República só representou, no seu inicio, os cafeicultores e os positivistas.

Desta forma podemos ver, claramente, que a República não produziu bons frutos, ao passo que o período imperial respeitou as individualidades, o mérito, a propriedade, a Constituição e o processo de continuidade da evolução de uma sociedade. Durante as manifestações vimos os movimentos monarquistas se levantarem, como uma alternativa, junto a este povo descontente e que foi angariando mais adeptos.

Portanto, com a República em cheque nos dias atuais o regresso de uma Monarquia Constitucional e Parlamentar teríamos a continuidade de uma Chefia de Estado, separado da Chefia de Governo, os projetos de longa data seriam postos em prática, além de ser a implementação de Estado Mínimo, para promover a caminhada de uma sociedade livre para resolver seus problemas de forma madura.

VIVA O IMPÉRIO DO BRASIL!!!

VIVA O IMPERADOR!!!

Notas e Referências bibliográficas:

[1] História do Brasil (org) – Editora Manchete –R.J. – Pgs. 574 e 575. E BOULOS Jr, Alfredo – História: Sociedade & cidadania – Editora FTD – S.P. – Pág. 566.
[2] História do Brasil (org) – Editora Manchete –R.J. – Pág. 562
[3] N.A. (Nota do Autor) – Além de ser provedor do Supremo Tribunal Federal, em que o presidente in dica os cargos para ministros do S.T.F., durante o período imperial os magistrados da Suprema corte ascendiam pela antiguidade de serviço nos quadros de juízes nas províncias.
[4] BASTOS, Roberto – Direto aos Assuntos: idéias soltas e Marc antes – Editora Autografia – R.J. – pgs. 106 e 107.
[5] BASTOS, Roberto – Op. Cit. – pág. 121.
[6] N.A. (Nota do Autor) – Contudo, neste presente artigo não me refiro aos terroristas dos Black Blocks, que cometeram arruaças e destruição de patrimônios, suas ações foram orquestradas pelos partidos de esquerda, que tem fetiche pela violência.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Eu não sabia!!!


Saudações honrados(as) leitores(ras).

Somente hoje eu abri o vídeo do Luis Camargo falando sobre o caso do peudo-jornalista Glen Greenwald, do The Intercept, e a convocação do jornalista Allan dos Santos, do Terça Livre, no vídeo do YouTube nos mostra claramente a diferença de tratamento entre estes dois pelo S.T.F.

O primeiro teve a interferência do Gilmar Mendes para arquivar o caso, em virtude do seu alinhamento ideológico com a esquerda. Já o segundo foi convocado por este órgão da “justiça”, sem ter acesso aos motivos que está sem convocado. Nem os advogados dele tiverem acesso.

Ou seja, temos um caso de perseguição ao estilo stalinista. O que torna este episódio irregular, em virtude da esquerda ter perdido a sua cadeira no Poder Executivo. Eles persistem como se fossem um demônio que se recusa a sair de seu obsediado, sendo que eles não são mais bem-vindos no seio da sociedade brasileira.

O destino destes demônios, vamos assim dizer, é a punição que Vlad Tepes Dráculea fez com os traidores da nação, pois o que eles estão buscando e só para constar eles não são o “Grande Irmão” ou o “Tribunal dos Soviets”.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Meu momento atual.


Como estamos no mês de Janeiro, cujo mês é dedicado ao Deus Jânus, que tem duas faces e representa o olhar para frente e para trás, pois este mês de janeiro foi feito para isto olhar o futuro, planejando-o, e olhar para o passado, a fim de refletir o que foi feito.
Mas a efígie de Jânus é representado por uma face de um velho e uma face de um jovem, representando a sabedoria e o vigor. No ano passado eu coloquei Curriculum Vitae em escolas, cursos e até me candidatei para uma universidade. Porém, ainda não fui chamado e estou aguardando e mantenho a esperança de ser convidado por um jornal a fim de trabalhar como colunista.

Mas meu momento atual é marcado pelo arcano o Eremita, que representa recolhimento, silêncio,autoconhecimento, iluminação, concentração, isolamento e reavaliação. porém em seu aspecto negativo ele representa um forte desejo por reclusão, o que atrapalha as nossas vidas, pois tudo precisa da justa medida.
Contudo, é no silêncio de nossas atitudes que podemos observar as possibilidades concretas, os caminhos a serem tomados e observamos as nossas potencialidades.