quinta-feira, 12 de agosto de 2021

O Taoísmo

 

É atualmente uma religião dharmica fundada no período dos Reinos Combatentes, antes era uma doutrina filosófica, o que a torna uma religião dharmica. Três pensadores resumem as etapas básicas de sua evolução. Desta forma esta religião contemporânea de Confúcio.[1]

Os três pensadores eram Yang Chu, Lao Tsé e Chuang-tsé. Sendo assim podemos observar que não houve apenas um fundador, mas três pensadores que fizeram uma contribuição para a formação e desenvolvimento da religião. Cada um dos pensadores imprimiu sua contribuição na doutrina filosófica. Sendo assim, podemos classificar o Taoísmo como uma religião do Segundo Raio.[2]

Yang Chu foi um filósofo quietista que pregava a introspecção extrema. Já Lao Tsé foi o autor do Tao Te Ching e introdutor do conceito de Tao de forma transcedente, neste caso o Tao é associado ao Dharma, que por sua vez seria uma Cosmo-sapiencia, ou seja Deus, mas nesse caso diferente do Deus personificado e antropomorfico do Cristianismo, o Tao/Dharma é um Deus Cósmico.[3] Chuang-Tsé, que deu seu nome à compilação mais recente dos textos fundadores, mostrando-se um homem de caráter e de humor, seus textos se apresenta de forma agradável de serem lidos. Ele teria optado por uma vida mais modesta preferindo a discrição às honrarias.[4]

Porém quem mais se destacou na transmissão dos ensinos do taoísmo em virtude da textificação foi Lao Tsé.

O Tao, como foi dito anteriormente, se identifica com o conceito de Dharma dos budistas e do conceito de um Deus Cósmico e transcendental dos cristãos.

Notas e Referencias bibliográficas:

[1] Enciclopédia Novo Século – Vol. 11 – Editora Visor – pág. 2066.

[2] Enciclopédia Novo Século – Vol. 11 – Editora Visor – pág. 2066. E HODSON, Geofrey – Os Sete Temperamentos Humanos – Ed. Teosófica – 2012 – Brasília – pág. 38.

[3] ROHDEN, Humberto – in TSÉ, Lao – Tao Te Ching: O Livro que revela Deus – Martin Claret – 2011 – São Paulo – S.P. – págs. 22 e 23.

[4] NORMAND, Henry – Os Mestres do Tao – Ed. Pensamento – 1993 – São Paulo – S.P. – pág. 111.

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