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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

O Rococó.

Uma arte voltada para a aristocracia e para o gosto refinado.
Durante o Séc. XVIII (1710-1780), surgiu uma nova expressão artística na França, durante o reinado de Luís XV (1723-74), sendo difundido por toda a Europa e pelo Brasil. No Brasil esta arte se manifestou no mobiliário sendo chamada de “estilo Dom João V”.
O termo rococó originou-se da palavra francesa rocaille, que significava concha em francês, em virtude das linhas formarem uma concha associada aos elementos decorativos de estilo leve, gracioso e delicado. O que para alguns historiadores da arte o rococó é uma evolução do barroco, este servindo de base e referencia para o rococó.
Suas características são de uma arte requintada, aristocrática e convencional, trazendo clima leve vivaz, superficial e energética com desenhos de flores, conchas e folhas até nos talheres, nas pinturas mostravam jovens elegantes em brincadeiras ao ar livre, a fim de assinalar este estilo artístico. Na decoração interior era marcada pro uma marchetaria elaborada, painéis pintados com cores claras e suaves e enormes espelhos de parede. As salas e os salões têm a forma oval.
Em 1760, na França, o estilo rococó caiu em desuso mais deixou sua marca no mundo e no mobiliário brasileiro.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Uma pequena História do Capitalismo no Séc. XVIII.

Este artigo faz uma análise sobre o Capitalismo no Séc. XVIII, sua relação com o trabalho, a riqueza e a aristocracia. Quando no referimos ao Capitalismo nas aulas de História nos atentamos para o lado negativo deste fenômeno. Nunca foi observado que o capital é uma energia que fluí de um lugar para o outro constantemente, como as águas de um rio, que correm para o Oceano da prosperidade. Porém, neste artigo far-se-á uma análise sobre o Capitalismo no Séc. XVIII, sua relação com o trabalho, a riqueza e a aristocracia daquela época, tomando como base as análises de José Ortega Y Gasset e a Revolução Industrial. A Revolução Industrial foi um fenômeno histórico ocorrido inicialmente na Inglaterra, fruto de uma conjuntura propícia para aquela época. Cercamento dos campos que levou famílias inteiras a buscar trabalho e sobrevivência nas cidades provocando um excedente de mão-de-obra para as fábricas. Porém, segundo Ortega Y Gasset, nem todos os serviços eram industrializados, pois ainda existia muitos serviços artesanais, que estavam nas mãos de uma pessoa que transformava a matéria-prima em um artigo que atendia as necessidades do comprador, tanto a utilização como a estratégia do objeto, entretanto atendia, também, a necessidade artística, vocacional e financeira do mestre-artesão. Pode ser observado um ciclo que é gerado desta relação. Para explicitar melhor esta situação, o aristocrata encomendava um artigo para o artista ou mestre-artesão, levaria um tempo para confeccionar a encomenda, que estava paga. Desta forma, podemos afirmar que a aristocracia e a burguesia tinham dinheiro tinham dinheiro devido ao baixo volume de coisas para comprar, além de ser exercido o controle dos desejos, a inexistência de propaganda massiva e do exercício da paciência. Ao contrário dos dias de hoje que existe uma infinidade de coisas para comprar na lojas e uma massiva e sedutora propaganda, que gera o consumismo e os descontrole. Portanto, a Revolução Industrial não abarcou todos os setores da sociedade, o comércio e as atividades agro-pecuária ainda estavam em alta, assim como os serviços artesanais, que atendiam as necessidades da aristocracia e dos artesãos na fabricação de roupas, utensílios, móveis e restauração, lembrando que a qualidade dos produtos e o serviço bem feito foi uma reminiscência das guildas de ofício e uma influência do Renascimento, que por sua vez era muito bem recompensado. Embora, os estilos artísticos predominantes eram o Rococó, o Barroco e o Neoclássico, na confecção de utensílios, obras de artes e Modus Vivendi. Mas ainda assim a Revolução Industrial foi a consolidação do Capitalismo e,conseqüentemente, uma perda gradativa do seu poder de barganha.