quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Tem mais ministérios do que se necessita.

Aristocrácia
             A cada ano ou a cada governo que entra funda-se um novo ministério, que atende as necessidades dos interesses partidários, acima das necessidades dos interesses estruturais da sociedade. Não querendo dizer que os ministérios sejam desnecessários, porém, o excesso numérico de ministérios leva a descredibilidade, ao aprofundamento da burocracia – com seus entraves, e o consumo voraz de recursos para mantê-los.
Segundo o livro de O.S.P.B. do professor José Hermógenes, durante o período dos governos militares havia quatorze ministérios que funcionavam de forma a atender as necessidades do país em geral.
Ao passo que hoje existem tinta e oito ministérios, secretarias com status de ministérios. Muitos desses ministérios são partições de antigos ministérios que eram um só, outros são criações duvidosas e até desnecessárias. Tem situações em que a sociedade imbuída de sabedoria pode resolver.
Sábios
Ahhh!!! Sabedoria...atributo raro no Brasil. Mais raro ainda em nossos anciões.
Neste paralelo deve ser ressaltado o crescimento numérico dos ministérios com a antiga União Soviética que possuía oitenta e cinco ministérios.
Ao passo que nos Estados Unidos, de tamanho continental, possui treze secretarias, para resolver os impasses daquela sociedade.
Mundo bipolar
Pelo visto e pelo andamento da carruagem teremos outros ministérios, mas falta criar o mais importante e necessário de todos os ministérios: o Ministério do Cafezinho. Que irá servir todos os outros ministérios durante as reuniões e, logicamente, o ministro irá servi os demais com uma camisa branca, grata borboleta, bandeja de platina com xícaras de porcelana, fabricadas na Ilha de Murano, com um sorriso nos lábios e em silêncio, um café, legítimo, do tipo exportação.
Xícaras de café


Artigo escrito em colaboração do professor Eliel Leandro Alves.

1 - O.S.P.B. – Organização Social e Política Brasileira.
2 - HERMOGENES, José – Organização Social e Política Brasileira – Rio de Janeiro – R.J. Ed. Record – 1969 – 6ª edição – págs. 151 à 155.

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