quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

A Crise editorial e a falta de leitura do brasileiro.

 

Carlos Comte, membro da Sociedade Teosófica, contou em primeira mão para o Canal Conhecimentos da Humanidade a revelação que sua obra sobre Pitágoras não seria mais publicado devido a Crise Editorial que ocorre no Brasil.

Porém, mais do que uma crise editorial em que muitos bons livros estão deixando de ser republicados, podemos observar um massivo desinteresse do público brasileiro em comprar livros e lê-los. O que mostra uma ditadura da inteligência prática[1] e do amor a imbecilidade e a mediocridade de uma população, que está comprometida com sexo e destruição.

Está acontecendo como foi previsto na obra de Ray Bradbury – Fahrenheit 451 – em que nesta distopia os livros são queimados por serem considerados como agentes da infelicidade. Nós sabemos que livros libertam e engrandecem as nossas culturas.

Tal fenômeno negativo se reflete no comportamento, na linguagem precária, na ausência de raciocínio lógico e da falta de discernimento de nossa plebe está imersa em tolices, futilidades, desentendimento e oclocracia.

Portanto, eis o quadro de nossa deprimente sociedade. Sempre vítimas de suas próprias oligofrênias e ignorâncias. Serão necessárias cinco gerações para isto se modificar e é por isso que eu escrevo a série “Futuro Sabotado”.


Notas e referências bibliográficas:

[1] BASTOS, Roberto – Direto aos Assuntos: Idéias soltas e marcantes. – Editora Autografia – Rio de Janeiro – R.J. – Pág. 53. – A Inteligência Prática é uma inteligência que tem compromisso com as necessidades básicas. O que a plebe impõem aos demais de forma ditatorial.

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