quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O fim do cavalheirismo e a ascensão do feminismo radical.

“Abranda tua bravura e proteja os fracos e os humildes” – Palavras dos padres aos cavaleiros germânicos.
Desde o meado do Séc. XIX o cavalheirismo ou cavalaria teve um processo de decadência, assim como ocorreu uma ascensão do feminismo. Com isso aconteceu um desequilíbrio social em que incidiu uma “Guerra de Gêneros” em nossa atualidade. Ninguém mais sabe qual é o seu papel na família e na sociedade. O processo de decadência do cavalheirismo ocorreu em virtude do embrutecimento dos homens (sexo masculino) e de suas passividades. Ser cavalheiro era proteger a sua dama, porém, devido ao embrutecimento masculino, estes passaram a serem agressivos com suas companheiras (damas) e age de forma irresponsável e imatura.
Como conseqüência da decadência do cavalheirismo, somado aos sentimentos de angústia e de ansiedade femininas. Pois as mulheres são pessoas angustiadas/ansiosas por natureza e os modus operandi masculinos irritam as mulheres que buscam ocupar os espaços “vazios”, principalmente se os homens agem de forma tranqüila e com calma a fim de resolver problemas ou realizar projetos. Os homens tornaram-se passivos e as mulheres masculinizadas, em virtude da revolta feminina pelos anos de opressão e pela inatividade dos homens. Cujos fatores somados a ilusão de modernidade, a sexualidade bestializada, ao afastamento das pessoas e da ausência do respeito mútuo iniciou uma “guerra dos sexos”, em que o campo social tornou-se o campo de batalha de duas partes se complementavam, pois o homem é a conquista e a proteção e a mulher é o amor e a gentileza.
Toda mulher é a dama de seu cavalheiro, pois é ela que torna o homem gentil e o ensina a respeitar as mulheres. Ensinamento este oriundo da Idade Média, mais especificamente da manutenção dos Modus Operandi da Antigüidade, guardado por irmandades dispostas a retomar o processo civilizatório. Pois desde a fundação da escola filosófica de Pitágoras, as mulheres tinham uma educação que visava formar damas, ou seja, mulheres de altivez, sensíveis, com as moralidades elevadas e gentis, mulheres que pensavam, mulheres que sabiam dividir o espaço com os homens, mulheres sábias e que eram verdadeiros exemplos para a sociedade.
Assim como também os homens eram educados para serem sábios sem perder suas virilidades e seus aspectos solares e positivos. Tais educações trabalhavam os arquétipos de ambos os sexos a fim de orientá-los para uma vida plena e formarem sociedades mais verdadeiras, justas, boas e belas. Portanto, o processo de civilização precisa retomar a educação de homens e mulheres através do trabalho dos arquétipos, que foi perdida para os discursos oclocráticos, que visam à destruição da sociedade norteada por valores elevados. Precisamos de damas e cavalheiros.

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